quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

EUA testará sistema israelense de proteção de tanques


Um sistema israelense para proteção de tanques e veículos de transporte de tropas contra disparos de foguetes portáteis será testado pelo Pentágono, para possível uso pelas forças norte-americanas no Iraque.

O "Trophy" (troféu) é descrito pela empresa fabricante, chamada Rafael, como um sistema único, porque usa um sensor para detectar um míssil e disparar um projétil que destrói sua ogiva em pleno ar. A Rafael afirma que a confiabilidade do sistema é de cerca de 95 por cento.

A fonte da defesa israelense disse que o Pentágono está no último estágio para encomendar uma unidade do sistema para testes nos EUA.

"O Departamento de Defesa pretende testar o Trophy, talvez em um veículo Stryker, ou de outro tipo, a partir de abril, e depois no terreno no Iraque", disse a fonte, que falou à Reuters pedindo para não ter seu nome revelado.

Outra fonte da defesa israelense próxima dos planos da Rafael prevê que o preço unitário do Trophy ficará entre 250 mil e 350 mil dólares e que o sistema pesa cerca de 700 quilos.
A fonte disse que o preço alto e o peso podem ser compensados com a aproximação de veículos para viagens em grupo. Isso faria com que um Trophy instalado em um deles desse proteção aos outros.

Lova Drori, vice-presidente da Rafael, disse que o desenvolvimento do Trophy, que já dura 15 anos, foi acelerado depois da guerra de Israel com guerrilheiros do Hezbollah neste ano.
Dezenas de tanques israelenses foram destruídos ou atingidos por foguetes portáteis do Hezbollah, ou por mísseis mais sofisticados durante os 34 dias de guerra, provocando o maior número de baixas das forças blindadas de Israel em quase um quarto de século de batalhas.
Drori disse que as Forças de Defesa de Israel enviaram pedido de diversas dúzias de sistemas Trophy para instalação em tanques de batalha até o final de 2007, quando alguns analistas israelenses prevêem outra guerra na fronteira norte do país.

domingo, 19 de novembro de 2006

Recorde de deputados e congressistas judeus

O número de deputados e congressistas de origem judaica no mundo alcançou um recorde histórico em 2006 e se situa em 246, segundo informe do Conselho Internacional de parlamentares Judeus. Trata-se de um aumento de 18% em relação à 2005. Estes números não incluem os parlamentares israelenses. A Grã-Bretanha encabeça a lista com 59 membros.

Judeus “perdidos” na Índia emigram para Israel

O grupo clama ser descendente de uma das 12 tribos dispersas pelos Assírios há 2.700 anos. Seu caráter judaico foi reconhecido, numa cerimônia de conversão coletiva realizada por lideranças religiosas sefaraditas israelenses no ano passado.
Ao chegar em Israel o grupo será acolhido pelos primeiros 1.000 membros da comunidade que se estabeleceram em Israel, na cidade de Karmiel.
A intenção é a aliá (imigração) de toda a comunidade. O governo da Índia deu sinal verde para a operação.

Autoridade Palestina não combate violência contra mulheres


A Human Rights Watch, entidade internacional de defesa dos direitos humanos, acaba de divulgar relatório em que acusa a Autoridade Palestina de não combater de forma adequada a violência contra mulheres nos territórios palestinos. O relatório chamado de “Uma Questão de Segurança” denuncia a impunidade em dezenas de casos de estupro, violência conjugal e incesto, muitas vezes cometidos `em defesa da honra da família`.

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

Paris restringe trabalho de muçulmanos


Mais de 70 funcionários muçulmanos do principal aeroporto da França, o Charles de Gaulle, tiveram retirados os crachás que permitiam livre acesso pelas dependências do local, por supostamente representarem um risco para os passageiros, de acordo com as autoridades.

Os trabalhadores do aeroporto, inclusive carregadores de bagagem, teriam visitado "campos de treinamento de terroristas" no Paquistão e no Afeganistão.

Acredita-se que um deles tenha sido amigo de Richard Reid, um britânico condenado por planejar um atentado em 2001 contra um avião que seguia de Paris para os Estados Unidos, explodindo uma bomba oculta no salto do sapato.
Discriminação.
Mais de cem carregadores de bagagem e faxineiros de aeronaves estiveram sob vigilância por meses.

Representantes do aeroporto dizem que alguns dos funcionários haviam visitado com freqüência o Paquistão e o Afeganistão no ano anterior.

Acredita-se ainda que um outro funcionário tinha contato próximo com uma figura destacada de um grupo extremista argelino com ligações com a rede Al-Qaeda.

Relações tensas entre europeus e muçulmanos


Estão cada vez mais tensas as relações entre europeus e muçulmanos, nomeadamente na França. As autoridades do maior aeroporto de Paris retiraram das várias dezenas de funcionários, a maioria muçulmanos, os seus livre-trânsitos de segurança numa medida contra o terrorismo. Por outro lado, dois ginecologistas obstetras franceses, que assistiam nos seus hospitais mulheres muçulmanas, foram agredidos e feridos pelos seus maridos, que consideram que elas não devem ser tratadas por homens. Ambos os casos suscitaram fortes reações.
Os casos estão "ligados ao terrorismo, é evidente", disse Jacques Lebrot, da administração do aeroporto, numa entrevista, acrescentando que a decisão se seguiu a recomendações feitas pela unidade de coordenação antiterrorista, com base numa investigação que dura há 18 meses. No outro caso, o Colégio de Ginecologistas e Obstetras da França denunciou "o integrismo muçulmano" no hospital, revelando o caso das agressões dos médicos que apresentaram queixa pelos ferimentos recebidos em trabalho. O último daqueles casos aconteceu em 6 de Setembro deste ano no Hospital Robert-Debré, em Paris, segundo o jornal "Le Parisien".

terça-feira, 31 de outubro de 2006

Clodovil nega Holocausto e 11 de setembro


Antes mesmo de tomar posse, o deputado federal eleito Clodovil Hernandez (PTC-SP) já está envolvido em confusão. Depois de afirmar que participaria de barganhas políticas no Congresso, agora ele é acusado de racismo pela Federação Israelita do Rio de Janeiro, que entrou com uma interpelação judicial contra ele. Em entrevista à Rádio Tupi, na sexta-feira, Clodovil disse que os judeus manipularam o Holocausto e forjaram o atentado de 11 de setembro. Também se referiu a um negro como "crioulo cheio de complexo".

Clodovil disse à rádio carioca que existe um "poder escuso, que está no subsolo das coisas": "As pessoas são induzidas a acreditar. Quando houve aquele incidente com as torres gêmeas lá não tinha americano nenhum e nem judeu. Evidente que foi armado pelos próprios americanos, não seja idiota, é como o Holocausto, você acha que não tinha nenhum judeu manipulando isso por debaixo do pano?

Em outro trecho da entrevista, o deputado eleito critica o que classificou como "mentalidade americana". A afirmação contra os judeus e negros provocou a indignação do presidente da Federação Israelita do Rio, Osias Wurman: "Não acreditei que ele fosse tão preconceituoso, principalmente porque pertence a uma minoria que também sofre preconceito". Não é a primeira vez que Clodovil é acusado de racismo. Ele responde a dois processos criminais no Tribunal de Justiça de São Paulo. Ambos tiveram como origem uma queixa-crime da vereadora Claudete Alves (PT-SP), que foi chamada por Clodovil de "macaca de tailleur metida à besta", no programa de A Casa é Sua, da Rede TV, em 2004.

domingo, 29 de outubro de 2006

Magnata doa US$ 25 milhões a Museu do Holocausto


O magnata americano Sheldon Adelson, o quinto homem mais rico do mundo, doou hoje US$ 25 milhões ao Museu do Holocausto de Jerusalém, Yad Vashem, em cerimônia que contou com a presença do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, e do prêmio Nobel da Paz Elie Wiesel. A contribuição de Adelson será destinada à expansão das atividades internacionais do Yad Vashem para a educação sobre o Holocausto e à manutenção do museu histórico. Adelson, que é um dos judeus mais ricos do mundo, não pediu que sua contribuição seja destinada a um edifício ou novo departamento que leve seu nome, como já foi feito por outros doadores.

O magnata, de 73 anos, nasceu em uma família de imigrantes pobres de Boston, e construiu sua fortuna nos setores hoteleiro e do jogo, principalmente em Las Vegas.

O Yad Vashem tem um orçamento de cerca de 14,5 milhões de euros, a metade dos quais provém do Estado de Israel. Adelson e sua esposa Miriam afirmaram que o gesto tem como objetivo ajudar na manutenção da memória do Holocausto.

Olmert traçou um paralelo entre a Alemanha nazista e a atual situação no Irã:

"O Holocausto não é uma história remota: estamos voltando a ouvir os ecos daquelas vozes que foram ouvidas nos anos 30", disse, em referência ao desejo de destruir Israel expresso pelo presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.

"Pela primeira vez uma nação importante pede publicamente a destruição de outro país membro da ONU. Essa nação continua sendo membro da ONU, e muitos países continuam recebendo seus líderes", criticou

Israel retoma compras de carne bovina do MS


O Ministério da Agricultura confirmou ontem a reabertura do mercado de Israel para a carne e os miúdos de bovino produzidos em Mato Grosso do Sul. Restrito desde outubro de 2005 por causa do ressurgimento de focos de febre aftosa no Estado, o mercado israelense absorveu US$ 43,5 milhões em carne bovina in natura, industrializada e miúdos do país no ano passado. Apesar das travas - e graças ao redirecionamento da produção dos frigoríficos e à valorização de preços externos -, de janeiro a agosto de 2006 foram US$ 56,8 milhões, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (Abiec). "É um passo muito importante para o Estado, mas também para o Brasil", afirmou o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Gabriel Maciel.

Em maio deste ano, o país reabriu as portas para o produto de São Paulo. Agora, permanecem as restrições apenas ao Paraná. "Agora é hora de consolidar a posição do Paraná como Estado livre de aftosa", disse Antônio Camardelli, diretor-executivo da Abiec, em entrevista por telefone. Ele está em Paris acompanhando a Sial, uma das maiores feiras de alimentos do mundo. Apesar da parcial reabertura israelense, o produto nacional ainda sofre restrições totais ou parciais de embarque em 57 países importadores. O governo continua sua tentativa de avançar em acordos com os principais compradores da carne bovina. As prioridades são União Européia, Rússia, Chile e Argélia, que também já reabriram parcialmente seus mercados, e a África do Sul, que mantém-se totalmente fechada.

Encontrado filme sobre campo de concentração nazista


Um filme que mostra o funcionamento de um campo de concentração nazista no sul da Rússia foi encontrado na Igreja Batista de Cullompton, na cidade de Devon, na Inglaterra. Na fita, de dez minutos, os oficiais nazistas obrigam os presos a trabalharem enquanto eles tomam café. Segundo Elayne Hoskin, porta-voz do Arquivo de Televisão e Cinema desta região britânica, "parece algo que alguém filmou para levar para casa e mostrar onde trabalhava". Os historiadores acreditam que se trata de um filme diferente dos realizados pelos nazistas com fins de propaganda. Agora eles tentam estabelecer como a fita chegou até a igreja, usada como base por tropas britânicas durante a II Guerra Mundial.

sexta-feira, 27 de outubro de 2006

Argentina acusa Irã e Hezbollah por atentado

Após um ano e meio de novas investigações, a procuradoria argentina acusou nesta quarta-feira o governo do Irã de encomendar ao grupo terrorista libanês Hezbollah o atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), que matou 85 pessoas em Buenos Aires em 1994. Em um longo documento, a unidade de procuradores criada especialmente para investigar novamente o ataque terrorista pediu que o juiz encarregado do caso ordene a captura de oito iranianos, entre eles o ex-presidente Ali Akbar Hashemi Rafsanjani. A procuradoria apontou diretamente para o governo de Teerã e para o Hezbollah [grupo extremista islâmico libanês que recebe apoio sírio e iraniano] após o fracasso de quase uma década de investigações comandadas pelo juiz Juan José Galeano, destituído no ano passado em meio a denúncias de graves irregularidades no processo. A explosão da sede da Amia "foi uma decisão tomada pelas mais altas autoridades do governo do Irã", que "encomendaram" ao Hezbollah "a organização" do atentado, afirmou hoje o promotor Alberto Nisman.

Em entrevista coletiva, Nisman anunciou que pediu ao juiz que investiga o caso, Rodolfo Canicoba Corral, a captura do ex-presidente do Irã e dos ex-ministros Ali Akbar Velayati (Relações Exteriores) e Ali Fallahijan (Informação e Segurança).Nisman também solicitou a prisão do ex-comandante da Guarda Revolucionária Mohsen Rezaei, do ex-chefe do Serviço de Segurança do Hezbollah Imad Fayez Moughnieh, do ex-líder das Forças Quds Ahmad Vahidi e de dois ex-funcionários da embaixada do Irã em Buenos Aires: Moshen Rabbani e Ahmad Reza Ashgari.

"Estas são as primeiras conclusões de um ano e meio de trabalho", disse Nisman sobre o documento de 800 páginas em relação ao ataque perpetrado com um carro-bomba em 18 de julho de 1994, que, além de 85 mortos, deixou 151 feridos."A decisão de perpetrar o atentado foi tomada no dia 14 de agosto de 1993 na cidade iraniana de Mashhad, durante uma reunião do chamado Comitê de Assuntos Especiais, integrado pelas mais altas autoridades políticas e religiosas do regime", diz o documento.O documento também considera provado que o Irã utilizou a mesma "matriz terrorista" em ataques perpetrados na Europa, e que a embaixada do Irã em Buenos Aires tornou-se uma "estação de inteligência que preparou" o terreno para o atentado.

Como antecipara o procurador em novembro do ano passado, o documento considera provado que o atentado foi "executado" pelo Hezbollah e que o terrorista suicida que se matou em um carro-bomba era o libanês Ibrahim Hussein Berro. A comunidade judaica da Argentina, que é a mais numerosa da América Latina e pedira que o governo rompesse as relações diplomáticas com a República Islâmica, elogiou o trabalho dos procuradores.

EUA elogiam decisão de culpar Irã por atentado contra Amia em 94

Os Estados Unidos elogiaram, nesta quarta-feira, a decisão da promotoria argentina de acusar o Governo do Irã de ter encomendado ao Hisbolá o atentado de 1994 contra a entidade judaica Amia, ataque que deixou 85 mortos."Os Estados Unidos felicitam o Governo da Argentina por sua dedicação em garantir que seja feita justiça no caso da bomba contra a Amia em 1994", disseram fontes da embaixada americana em Buenos Aires à agência estatal "Télam".

segunda-feira, 23 de outubro de 2006

Brasil no cinema israelense

Jerusalém e Tel Aviv sediaram o VI Festival de Cinema Brasileiro em Israel, em agosto último. Além da programação de filmes, o evento incluiu apresentações de capoeiristas e sambistas. Entre os filmes projetados, Brasília 18%, Mulheres do Brasil e Bendito Fruto. O prêmio de “Melhor Filme”, segundo o júri popular, ficou com O casamento de Romeu e Julieta. Diferentemente do que ocorreu nos anos anteriores, a edição de 2006 não contou com a participação da cinemateca de Haifa, forçada a cancelar a mostra em função do bombardeio da cidade pelos mísseis katiushas. (Câmara Brasil-Israel de Comércio e Indústria)

sábado, 21 de outubro de 2006

Muçulmanos agridem ginecologistas

A agressão contra ginecologistas por parte de maridos de pacientes muçulmanas, denunciada como uma manifestação de "integrismo muçulmano", despertou reações indignadas na França, apesar de a direção dos hospitais parisienses se negar a confirmar que exista uma motivação religiosa por trás do incidente.
O ministro da Saúde, Xavier Bertrand, expressou sua indignação depois da agressão contra um ginecologista por parte do marido de uma paciente em setembro passado, fato que foi denunciado pelo Colégio Nacional de Ginecologistas e Obstetras da França (CNGOF) como uma manifestação de "integrismo muçulmano".

O incidente aconteceu em 8 de setembro passado, quando um ginecologista-obstetra na emergência de um hospital parisiense internou uma mulher grávida e foi agredido pelo marido que não queria que sua mulher fosse examinada por ele.
A segunda agressão do mesmo tipo aconteceu em 2003, na periferia de Paris. Segundo a CNGOF, doois ginecologists-obstetras "foram agredidos fisicamente e feridos por maridos de pacientes, que argumentavam que médicos homens não podem examinar suas esposas muçulmanas".

AFP

Autoridade do Hamas chama violência interna de doença


Um importante membro do Hamas publicou um artigo na terça-feira condenando a violência interna e perguntando se ela havia se transformado em uma "doença palestina". Ghazi Hamad disse "a violência transformou-se em uma cultura enraizada em nossos corpos e em nossa carne. Nós nos rendemos a ela, até ela se tornar nossa mestra, e ela é obedecida em todos os lugares — nas casas, nos bairros, nas famílias, nos clãs, nas facções e nas universidades." Em agosto, ele atacou os grupos militantes responsáveis por enfrentar Israel, afirmando que eles não estavam ajudando a luta por independência dos palestinos ao lançarem ataques quando parecia haver progressos.
No artigo de terça-feira, Hamad disse que a presença de homens armados em quase todas as ruas e o comparecimento deles a todas as manifestações populares havia feito nascer uma atmosfera de armas e violência prejudicial para os esforços de paz.

Disse ainda: "A violência sequestrou a linguagem da irmandade e substituiu pela das armas. Ela roubou nossa unidade e nos dividiu em dois, três, dez campos. Queremos rejeitar essa doença, esse câncer, que provocou danos a nossos cérebros e paralisou nossos corações". E finalizou, dizendo que a paz virá através do diálogo e não da violência.

Israel descobre túneis entre Faixa de Gaza e Egito


Os oito túneis descobertos foram supostamente cavados por palestinos para levar armas do Egito à Faixa de Gaza. Outros quatro túneis foram detectados e destruídos desde terça-feira passada, quando os militares israelenses começaram sua busca na região de fronteira entre a região autônoma palestina e o Egito. Além de armas, alguns palestinos cavam túneis para levar comida, cigarros, ouro e até mesmo drogas e pessoas para a Faixa de Gaza.

Irã bloqueia libertação de Gilad Shalit


O cabo Gilad Shalit foi seqüestrado em 25 de junho pelo Hamás, que recebeu US$ 50 milhões do governo Iraniano para que não aceitasse uma troca com Israel. Segundo o jornal Yediot Haharonot, Gilad Shalit devia ser libertado na semana que vem por ocasião da festa muçulmana de Eid ul-Fitr, que encerra o mês do Ramadã, e entregue a uma organização internacional, como a Cruz Vermelha, e depois ao presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.

As condições da troca foram estipuladas há dois meses e, em troca, Israel libertaria centenas de presos palestinos em um processo gradual até o fim do ano. No entanto, segundo o jornal, pouco depois do acordo ser concretizado, uma delegação do Governo iraniano chegou a Damasco e entregou US$ 50 milhões ao Hamas para que desfizesse o acordo. Segundo algumas fontes diplomáticas ocidentais, o Hamás se nega a libertar Gilat Shalit, porque teme perder força dentro do cenário político palestino se o cabo não continuar em seu poder.

Spielberg lança documentário sobre Holocausto


Intitulado de "Spell Your Name" ou "Soletre Seu Nome", o filme é dirigido pelo ucraniano Sergei Bukovsky e produzido por Spielberg e pelo ucraniano Viktor Pinchuk. O arquivo de vídeo da Fundação Shoah, que contém cerca de 52 mil entrevistas com sobreviventes do Holocausto - a maior coleção do tipo no mundo - se tornou a base para este novo trabalho, que entrelaça as histórias de sobreviventes, socorristas e um trio de jovens.


Segundo o cineasta, o filme, que deve ser lançado comercialmente em 2007, é parte do trabalho necessário para criar uma incontestabilidade sobre o Holocausto. "Para criar uma visão inegável do Holocausto, é preciso que esses sobreviventes sejam mostrados a estudantes em todo o mundo. A tolerância nasce da educação, tudo vem daquilo que aprendemos. Todo o ódio nasce do medo. Passamos por um século de medo e receio que estejamos ingressando em outro século de medo intensificado", destaca Spielberg.

terça-feira, 10 de outubro de 2006

Brasileiros no Futebol de Israel



O Maccabi Haifa, principal clube de futebol de Israel, contratou recentemente o volante ex-corintiano Xavier. No mesmo time jogam os também brasileiros Dirceu (campeão da Copa do Brasil de 2004 pelo Santo André) e Gustavo Boccoli (ex-atacante da Portuguesa Santista). A patrocinadora oficial do Maccabi é a japonesa Honda e o presidente do clube, Shachar Jacob, é proprietário das concessionárias das marcas Honda e Volvo na cidade de Haifa. "Ele é um dos maiores empresários de Israel e apaixonado por futebol", acrescentou Xavier. Para ele, o clube é muito bom. O Campo de Treinamento, recém inaugurado, garante todas as condições para os treinos do dia-a-dia.

Os diretores e funcionários do Maccabi esforçam-se ao máximo para agradar os jogadores. Os resultados do investimento realizado pela diretoria do Maccabi podem ser sentidos dentro de campo. Atual tricampeão israelense, o time de camisas verdes de Haifa também tem se destacado nas competições internacionais. Em agosto, quase alcançou a façanha de eliminar o Liverpool da fase de grupos da Liga dos Campeões da Uefa, ao perder por 2 a 1, de virada, na Inglaterra, e empatar pelo placar de 1 a 1 em campo neutro, na Ucrânia. Com o resultado, a equipe de Xavier garantiu ao menos uma vaga na Copa da Uefa.

sábado, 7 de outubro de 2006

nazistas usavam corpos humanos para fazer sabão


Durante a ocupação da Polônia, os invasores nazistas usaram "substâncias" dos corpos de prisioneiros dos campos de concentração para fabricar sabão, revelou nesta sexta-feira um estudo realizado pelo Instituto de Memória Nacional (IPN) e que traz à tona pela segunda vez nesta semana os horrores do nazismo. "Nós concluímos que, sem sombra de dúvida, o sabão foi produzido usando substâncias obtidas de corpos humanos no instituto de anatomia da Academia Médica de Danzig, chefiada pelo professor Rudolf Spanner".

No trabalho de pesquisa do instituto, cientistas poloneses estudaram uma barra de sabão apresentada durante os julgamentos de Nuremberg contra criminosos nazistas, que estava nos arquivos da Corte Internacional de Justiça de Haia. Extrato de amêndoas era adicionado ao sabão para lhe dar um aroma agradável.
Sabões normalmente são fabricados a partir de gorduras e óleos que reagem com detergente (hidróxido de sódio).

Alemanha encontra vala comum da época nazista


Autoridades alemães retiraram os restos de 51 pessoas, muitas delas crianças, do que pode ser uma vala comum de vítimas do regime nazista. Os esqueletos de 22 crianças e 29 adultos foram exumados em um cemitério anexo a uma igreja católica na localidade de Menden-Barge. Os pequenos esqueletos infantis estavam jogados na vala, sem caixões, e três deles tinham sinais de deficiência física.

Por enquanto, tudo parece indicar que se trata de adultos e crianças submetidos ao programa da eutanásia nazista, concebido pelo Terceiro Reich para eliminar os portadores de deficiências físicas e psíquicas, assim como outras pessoas consideradas "indignas de viver" pelo regime de Adolf Hitler. Mais de 70 mil pessoas portadoras de deficiências ou consideradas fisicamente fracas foram assassinadas pelos nazistas, a maioria por injeção de gás ou líquidos venenosos.

quarta-feira, 4 de outubro de 2006

Mosaicos milenares descobertos em Jerusalém


Arqueólogos israelenses descobriram na cidade velha de Jerusalém dois mosaicos milenares, um debaixo do outro, que aparentemente enfeitavam a casa de uma rica família da época. Com forma e desenho de tapete, os mosaicos foram descobertos no “Recinto Herodiano”, situado na parte judaica da cidade antiga. Os arqueólogos avaliam que ambos datam do período que vai do ano 538 AC até 132 DC. O primeiro mosaico foi recuperado com a utilização de uma técnica especial, que consiste na introdução de uma rede na parte inferior para levantar o piso de seu lugar. Com isso foi descoberto o segundo mosaico, que era aparentemente um piso anterior na mesma casa.

Israel: Energia – Novas fontes

O tema desta 17ª edição 2006 quer atrair a atenção para um assunto de alta relevância para o planeta: as novas fontes de energia. O intercâmbio cultural é uma das metas da Organização Feminina WIZO de São Paulo - instituição com 86 anos de existência que tem representatividade na ONU.
Nessa linha de trabalho e com o apoio da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, o Concurso WIZO está voltado aos alunos dos cursos fundamental e médio da rede estadual de ensino e tem o objetivo de desenvolver a criatividade, estimular a pesquisa e a realização de trabalhos artísticos, além de promover o intercâmbio entre Brasil e Israel. Neste ano, com o tema Brasil – Israel: Energia – Novas fontes, a meta é motivar o aluno a refletir e a pesquisar sobre a adoção de novas tecnologias, mais eficientes, mais limpas e com economia de matérias primas e de energia, demonstrando a possibilidade de se conviver em harmonia com a natureza e respeitando o meio ambiente. O aluno deverá desenvolver sua obra destacando as semelhanças e diferenças entre os dois países e sua relação com o mundo. Os participantes são convidados a desenvolver trabalhos plásticos - pintura, colagem ou desenho em cartolina, em tela ou papel medindo 50cmx70cm e, orientados por seus professores, expressar sua visão e percepção do assunto proposto. Anualmente, um número significativo de escolas estaduais da rede de ensino recebe apostilas com informações úteis para a realização do trabalho e, em média, cerca de mil alunos participam do evento. Os trabalhos deverão ser entregues diretamente na sede da instituição ou enviados via correio até o dia 10 de outubro para a Organização Feminina WIZO de São Paulo (R. Rua Minas Gerais, 36 – CEP 01244-010 - São Paulo).
Os prêmios são: viagem aérea para Brasília com estada de três dias e city tour para o aluno e professor em 1º lugar, MP3 Players Dynacom, videogames Xtreme Dynavision, kits de pintura e livros de acordo com a classificação, e, ainda, sorteio de um Home Theater Dynacom durante a solenidade de premiação. Material de pesquisa e informações sobre o regulamento para participação poderão ser solicitados através do tel. (011) 3257-0100 ou por e-mail: wizosp@terra.com.br

domingo, 1 de outubro de 2006

Israel concorrerá ao Oscar


A indústria cinematográfica israelense participará do Oscar com `Adamá Meshugaat` (Terra Enlouquecida) na categoria de longa metragem, concorrendo a melhor filme estrangeiro em fevereiro de 2007, em Los Angeles. A indicação foi feita pela Academia Cinematográfica de Israel, onde a fita competia com `Aviva, minha amada`, uma das produções de maior sucesso do cinema israelense. `Adamá meshugaat` do diretor Dror Shaúl, conta a história de um menino de doze anos, que morava em um kibbutz no sul de Israel, nos anos 70 e descobre que sua mãe era doente mental. Japão, França e Alemanha participaram da produção do filme.
Fonte: jornal Yediot Aharonot

sexta-feira, 29 de setembro de 2006

Israel preparado para nova guerra


Os hotéis do norte de Israel reabriram, os turistas voltam aos poucos e pedreiros consertam as casas atingidas por foguetes do Hizbollah. Mas na bela região da fronteira entre Israel e Líbano ainda persiste a sensação de mau agouro.

Há no ar a expectativa pela próxima guerra contra o grupo guerrilheiro Hizbollah ou contra o Irã, seu patrocinador. Esses temores cresceram com os preparativos do Exército israelense para se retirar do sul do Líbano, o que pode acontecer em questão de dias. O território capturado será então entregue às forças internacionais, mas poucos acreditam que elas serão capazes de manter o Hizbollah sob controle.

"Se se tirassem todas as armas dos países árabes, teríamos paz. Se se tirassem todas as armas de Israel, um minuto depois seríamos destruídos", disse.

A guerra foi deflagrada por uma operação do Hizbollah que matou oito soldados israelenses e sequestrou outros dois, no dia 12 de julho. O conflito matou quase 1.200 pessoas no Líbano, principalmente civis, e 157 israelenses, a maioria soldados.
Embora Nasrallah tenha ganho as manchetes com sua aparição no ato público em Beirute, o nome que frequenta os lábios de todo mundo na região da fronteira é o de Mahmoud Ahmadinejad, o presidente do Irã, que uma vez já declarou que Israel deveria ser "varrido do mapa".
Uma pesquisa mostrou na semana passada que a maioria dos israelenses encara o Irã e seu programa nuclear como sua maior preocupação. O Irã diz que o programa nuclear tem a intenção apenas de gerar energia elétrica com fins pacíficos, e não de construir armas.

Já Israel não admite nem nega possuir armas nucleares, mas acredita-se que o país possua 200 bombas atômicas.
"O Irã é muito perigoso para nós", disse Benny Daniel, de 25 anos, enquanto vigiava uma casa danificada por um foguete em Kiryat Shmona. Os donos da casa mudaram-se para um hotel perto dali enquanto duram as reformas.
"Todo mundo em Kiryat Shmona acha que é apenas uma questão de tempo para a guerra explodir de novo".

quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Israel entre os melhores do mundo



ISRAEL CONQUISTA SEU LUGAR ENTRE AS ECONOMIAS MAIS COMPETITIVAS DO MUNDO


Este ano, Israel passou da 23ª posição no ranking de competitividade global para a 15ª, o que colocou o país entre as economias mais competitivas do mundo, segundo a edição 2006-2007 do Relatório de Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial. Israel superou países como Canadá, França, Espanha, Itália e Austrália.

As conquistas mais significativas de Israel concentram-se nas áreas de prontidão tecnológica, technological readiness - categoria na qual subiu da 20ª para a 3ª posição - aperfeiçoamento da administração macroeconômica, eficiência de mercado e diversas áreas de infra-estrutura. Alavancada por fatores externos, incluindo o aumento da atividade econômica global e do comércio mundial, e pela recuperação do setor high-tech, a competitividade de Israel também cresceu devido a reformas significativas de regras aliadas à disciplina fiscal, o que resultou no maior grau de competititivade.

"A área que apresentou avanços mais impressionantes foi o mercado financeiro, altamente desenvolvido para os padrões regionais e internacionais. Isso se explica pelos efeitos da revolucionária reforma do mercado de capitais, entre outras coisas. Mais importante, Israel beneficiou-se do desenvolvimento de uma cultura de inovação, apoiada por instituições de educação de primeira classe e pela pesquisa científica. Israel se tornou um gerador mundial de tecnologia e está começando a colher efeitos favoráveis na economia, uma excelente promessa para o futuro", avalia o Economista Chefe e Chefe da Rede de Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial, Augusto Lopez Claros.


Para o relatório do Fórum Econômico Mundial na íntegra, acesse
www.weforum.org

Atenciosamente,
Departamento de Comunicação e Relações Públicas
Embaixada de Israel/Embassy of Israel
Fone/Phone: (61) 2105-0529/ (61) 2105-0505
http://brasilia.mfa.gov.il

domingo, 24 de setembro de 2006

Assad: apoio ao Hisbolá é prejudicial


O presidente sírio, Bashar al-Assad, acredita que a operação internacional no Líbano será uma "missão impossível", enquanto o apoio ao Hisbolá continuar sendo tão forte como é.
"A maioria aqui pensa que a resistência contra Israel é legítima. Por isso, aconselho aos europeus: não percam tempo e solucionem o problema na raiz. Ajudem a acabar com o terrorismo. Ele não leva a lugar algum, a não ser ao atraso e ao isolamento do povo muçulmano", afirma Assad em entrevista que será publicada na edição de amanhã da revista alemã "Der Spiegel".

Assad promete que a Síria não apoiará o Hisbolá com armas, apesar de, "como movimento de resistência, ter o direito de se armar". "E tem armamento de sobra", acrescenta.
A Síria não enviará armas ao Hisbolá principalmente porque não quer se transformar em alvo de ataques de Israel. Mas, segundo Assad, apoiará o Hisbolá, "ajudando na reconstrução do Líbano e abrindo as universidades a seus estudantes".
O presidente sírio acha que só os Estados Unidos podem ser o mediador principal do conflito no Oriente Médio, devido a seu peso no mundo.
Assad lembra que após os atentados de 11 de Setembro houve um momento em que parecia que as relações poderiam melhorar.
"Juntos conseguimos salvar um montão de vidas", mas então se começou a preparar a guerra contra o Iraque.

Bin Laden: morte não confirmada


O Governo dos Estados Unidos disse hoje que não pode confirmar as informações, publicadas na França, de que o líder da rede terrorista Al-Qaeda, Osama Bin Laden, teria morrido de tifo no Paquistão. A confusão em torno do assunto aumentou nas últimas horas por causa de uma informação publicada na edição digital da revista Time que assegura, citando a uma fonte saudita, que Bin Laden está gravemente doente. A mesma fonte considera que existe uma "alta probabilidade" de que o líder terrorista já tenha morrido de tifo, embora reconheça que as autoridades sauditas não têm nenhuma prova ou dado que confirme a morte de Bin Laden.


Os rumores começaram quando o jornal regional francês L'Est Republicain publicou uma notícia informando que, de acordo com um relatório do serviço secreto francês, a Arábia Saudita estaria convencida de que Bin Laden havia morrido de febre tifóide no Paquistão no fim de agosto. O governo francês disse que não podia confirmar o relatório e iria investigar o vazamento da informação da inteligência. O Departamento de Estado americano não fez comentários imediatos e estava estudando os relatórios.
Um fator que aumenta a especulação sobre a morte de Bin Laden é o fato de ele não ter sido visto em um novo vídeo desde o fim de 2004, enquanto o número dois da rede, Ayman Al-Zawahri, apareceu algumas vezes em vídeo desde então.

domingo, 17 de setembro de 2006

Muçulmanos indignados com Bento XVI


As declarações do papa Bento XVI sobre o islã desencadeou uma onda de protestos no mundo muçulmano. A Organização da Conferência Islâmica acusou o papa de ter caluniado contra o islamismo e o profeta Maomé. O Vaticano reagiu aos protestos, alegando que o papa respeita o islã. Em sua palestra na universidade, Bento XVI havia citado trecho de um diálogo de um imperador do século 14, segundo o qual o profeta Maomé só teria propagado coisas más e desumanas no mundo.
O papa Bento 16 disse a fiéis no Vaticano que suas observações sobre o Islã, que irritaram muçulmanos em vários países, foram “mal interpretadas”.

Ele expressou seu “profundo respeito” pelo Islã em seu discurso no Vaticano.
O papa disse que a sua citação do imperador bizantino Manuel 2º Paleologus, que contém críticas ao islamismo, não refletem suas convicções pessoais.
No entanto, ele disse esperar que seu discurso, feito na Alemanha, leve a um “diálogo com autocrítica” entre diferentes religiões e culturas.
“Espero que em vários momentos da minha visita (à Alemanha) meu profundo respeito por todas as religiões, em particular pelos muçulmanos (...) tenha ficado claro”, afirmou o papa em sua audiência papal semanal, no Vaticano.
No discurso, o papa citou um texto no qual o imperador bizantino afirma que Maomé apenas trouxe coisas “más e desumanos” para o mundo, como a orientação de espalhar a religião "pela espada".
A citação gerou ira entre muçulmanos de várias partes do mundo, que exigiram um pedido de desculpas. O papa lamentou o episódio em um comunicado oficial.

AI: "Hisbolá violou direito humanitário"


A milícia do grupo xiita Hisbolá cometeu graves violações do direito internacional humanitário com seus ataques deliberados contra a população civil israelense durante o recente conflito no Oriente Médio, afirmou hoje a Anistia Internacional (AI).

Em relatório divulgado em sua sede em Londres, a organização humanitária acredita ser necessário que a ONU comece uma investigação exaustiva e imparcial sobre as violações cometidas. Segundo a AI, durante os 34 dias de conflito, o Hisbolá lançou cerca de 4 mil foguetes contra o norte de Israel, o que matou 43 civis e deixou 33 gravemente feridos, enquanto outras milhares de pessoas tiveram que buscar abrigo.

Aproximadamente 25% dos foguetes foram disparados contra regiões urbanas e alguns tinham milhares de fragmentos de metal, acrescenta o relatório, intitulado "Na linha de fogo: os ataques do Hisbolá contra o norte de Israel".

"A escala dos ataques do Hisbolá contra cidades e povoados israelenses, o caráter indiscriminado das armas utilizadas e as declarações dos dirigentes do grupo confirmando sua intenção de atacar civis deixam perfeitamente claro que o Hisbolá violou as leis da guerra", afirma a secretária-geral da AI, Irene Khan, no texto divulgado pela ONG.

"O fato de Israel também ter cometido violações graves não justifica as cometidas pelo Hisbolá. A população civil não deve pagar o preço da conduta ilegítima de nenhuma das duas partes", acrescenta.

O relatório se baseia na investigação feita pela AI nos terrenos de Israel e Líbano, em entrevistas a vítimas, declarações oficiais e conversas com autoridades dos Governos dos dois países e com altos dirigentes da milícia xiita.

terça-feira, 12 de setembro de 2006

Invenção israelense: diagnóstico em 20 minutos


Um novo instrumento eletrônico israelense permite diagnosticar doenças nos 15 sistemas corporais através de uma revisão que dura 20 minutos, sem que o paciente precise tirar a roupa. Segundo o jornal "Jerusalem Post", trata-se de um "lápis" que opera com um eletrodo em um dedo da mão e outro em um dedo do pé, e que, conectado ao monitor de um computador, informa ao médico, graficamente, sobre o funcionamento do sistema circulatório, respiratório, imunológico e sobre a espinha dorsal, entre outros. Ele detecta doenças ou sintomas, é de pequenas dimensões e sua aplicação não causa dor. O paciente é examinado deitado e vestido. O aparelho pode ser usado sem risco de radiações para crianças e mulheres grávidas.
O custo do tratamento varia de US$ 70 a US$ 120. Além da vantagem de proporcionar um diagnóstico rápido, o equipamento permite ao paciente economizar a quantia que gastaria para fazer os exames médicos convencionais para descobrir o motivo de sua doença. O equipamento, cujo custo oscila entre US$ 7 mil e US$ 15 mil, foi inventado pelo médico Alex Kanevsky, e pode ser operado por um técnico ou uma enfermeira, mas a interpretação dos gráficos deve ser feita por um médico previamente treinado.

sexta-feira, 8 de setembro de 2006

Hezbollah doutrina índios na Venezuela


Seguem trechos do site do Hezbollah na Venezuela, em espanhol: `Na Venezuela temos que extirpar a podridão da corrupção social, moral, política e espiritual. Isso só pode ser feito uma organização político-militar islâmica como Hezbo Allah. Nós, sim podemos tirar a Venezuela deste pântano, Como faremos isso? O faremos com uma luta de sangue e fogo contra o mal está escrito olha o que te ordeno e suprima o mal e estabeleça o bem (Corão Sagrado) impulsionando o reino de Deus na Venezuela (Governo de Deus) isso é um projeto político-militar de governo Teocrático para uma Venezuela autêntica`.
No site do Hezbollah em espanhol, há inclusive uma notícia do Centro Simon Wiesenthal denunciando a existência de uma célula do grupo na Venezuela. Também fazem parte notícias e fotos da tribo Wayuu, que está sendo doutrinada pelo Hezbollah. Esta tribo vive no lado venezuelano da Península Guajira, um território dividido com a Colômbia, e seus membros andam livremente entre as fronteiras.

Kofi Annan fala sobre o Holocausto


O secretário-geral da ONU afirmou, durante sua visita ao Irã, que o Holocausto é um "fato histórico inegável". Seu discurso foi logo depois de encontro que manteve com o presidente daquele país, Mahmoud Ahmadinejad. Kofi Annan também condenou uma exposição de caricaturas em Teerã sobre o Holacausto, promovida por um jornal iraniano. De acordo com Kofi Annan, “a tragédia do Holocausto é um fato histórico triste e irrefutável.Devemos aceitar o fato e ensinar às crianças sobre o que aconteceu na II Guerra Mundial para garantir que nunca se repita".

Cooperação Brasil-Israel em piscicultura


A produção baiana de tilápia estuarina deve ganhar impulso em breve. Centenas de produtores - integrantes da Cooperativa Mista de Marisqueiros, Pescadores e Aqüicultores do Baixo Sul da Bahia (Coopemar) - receberam a visita do consultor israelense Zeev Kulikovsky, mestre em biologia e especialista em produção e comercialização de pescados, que realizou um trabalho de consultoria em todas as etapas do processo produtivo da tilápia estuarina. A visita foi tema de uma reportagem publicada no jornal Correio da Bahia.
O trabalho de Zeev Kulikovsky na Bahia é resultado da parceria entre a Fundação Odebrecht (que apóia o Programa DIS Baixo Sul de Desenvolvimento Sustentável, do qual a Coopemar faz parte) e a Embaixada de Israel em Brasília, executado com recursos do Mashav, programa internacional do Ministério das Relações Exteriores de Israel. Em cooperação com outros ministérios do governo e instituições acadêmicas israelenses, o Mashav oferece programas de treinamento para participantes de países em desenvolvimento de todo o mundo, destinados a ampliar as habilidades profissionais combinando teoria com uma abordagem prática, integrando a pesquisa e a implementação de projetos e proporcionando conceitos a serem adaptados nos diferentes locais, em resposta às prioridades desses países.

quarta-feira, 6 de setembro de 2006

Câmara Municipal homenageia Hora Israelita


A Câmara Municipal de Porto Alegre realizou nesta segunda-feira (4/9), no período de Comunicações, homenagem pelo transcurso do 60° aniversário do Programa Hora Israelita, proposta pelo presidente do Legislativo, vereador Dr. Goulart (PDT). A vereadora Mônica Leal (PP), que falou em nome da Casa, observou que num país de tantos projetos interrompidos como o Brasil, um programa de rádio que consegue completar 60 anos de transmissões ininterruptas é um fenômeno. "É o programa de mídia judaica mais antigo do continente americano". Acrescentou que o Hora Israelita, transmitido pela Rádio Bandeirantes de Porto Alegre aos domingos pela manhã, caminha junto com a história do rádio e alimenta a milenar tradição do povo judeu. "O programa, com seus correspondentes em várias partes do mundo, é um verdadeiro representante dos anseios de um povo que interage com o mundo."

O diretor do programa, Jacob Helperin, explicou que a Hora Israelita nasceu em 1946, quando os efeitos da II Guerra Mundial ainda eram absorvidos e o mundo estava chocado pelo holocausto de 6 milhões de judeus. Conforme ele, foi então quem um grupo de jovens idealistas sentiu a necessidade de os anseios judaicos serem levados a toda a sociedade. "Em 1º de setembro foi lançado na Rádio Farroupilha o programa Hora Israelita, com o objetivo de ligar a grande sociedade em geral com a pequena comunidade judaica." Lembrou que grandes acontecimentos, como a criação do estado de Israel, foram transmitidos pelo programa. "Aos 60 anos, a Hora Israelita renova sua vocação e seu compromisso de integração comunitária. Nossas mensagens sempre foram em favor da concórdia e da paz no Oriente Médio, tendo como exemplo a harmonia existente no Brasil."
Também se manifestaram os vereadores Cláudio Sebenelo (PSDB), Carlos Comassetto (PT), Professor Garcia (PPS), Nereu d'Avila (PDT), Ibsen Pinheiro(PMDB) e Elói Guimarães (PTB). A sessão foi presidida por Luiz Braz (PSDB).

terça-feira, 5 de setembro de 2006

Artigo de Pilar Rahola


Contra Israel se vive melhor

O escritor e bom amigo Horacio Vázquez Rial publicou um artigo onde assegurava que, se neste país houvesse uma imprensa normal, as manchetes seriam "Irã atacou Israel", em referência à escalada bélica na região. Em linha parecida, Hermann Tertsch expressou sua perplexidade ante a facilidade com que Israel é criminalizado, automaticamente, apesar dos fatos, das razões ou dos dados. Pessoalmente, tenho falado em múltiplos fóruns do maniqueísmo com que se tratam as questões árabe-israelenses, até o ponto de que gente inteligente se converte, quando fala deste conflito, em paradigma do prejuízo, da mentira e da tangiversação. Contra Israel, alguns vivem melhor, e são tantos que me pareceu interessante fazer uma reflexão sobre o fenômeno.


Entretanto (como não?) começo pelo mais importante.
A situação atual é terrível ("uma autêntica merda", dito em expressão buschiana), é dolorosa para todos e é um dos maus caminhos dos muitos maus caminhos que Israel podia empreender. Porém, e a pergunta não é menos importante: teria Israel algum caminho bom para seguir? "A paz é o caminho", diz a bem intencionada citação, mas durante décadas o mundo árabe em conjunto, o palestino e o integrismo islâmico em particular, tem se dedicado a bombardeá-la, tem apagado seus traços e o tem feito desaparecer. Desde os famosos três NÃO do mundo árabe reunido en Khartum, depois da Guerra dos Seis Dias - NÃO ao reconhecimento, NÃO às negociações e NÃO à paz com Israel - muito pouca coisa tem mudado. Somente Jordânia e Egito estabeleceram tímidas relações diplomáticas com Israel, conseguindo o que poderíamos chamar de uma precária, porém sólida, paz.

Mas o resto dos países, economicamente fortes, militarmente capazes e demograficamente poderosos, seguem a financiar logísticas terroristas, alimentando a resistência vitimista e negando toda possibilidade de diálogo. O Irã é, neste contexto, o país mais visível, com milhões de dólares dedicados, anualmente, a financiar a loucura integrista do Hamás e o armamento do Hezbollah. Porém não é o único, e Israel, militarmente poderoso, mas no momento enormemente frágil e vulnerável, tem sido submetido, durante décadas, a uma guerra latente, com terrorismo incluído, na qual participavam alegremente e impunemente diversos países membros da ONU. Não importava qual fora a atitude de Israel, desde os Acordos de Oslo, até Camp David, desde os esforços de Rabin aos de Barak, passando pela desconexão de Gaza de Sharon ou o truncado Mapa do Caminho. Fizessem o que fizessem, mandassem falcões ou pombas, o único objetivo da imensa maioria dos países implicados era fazer desaparecer Israel. Com dinheiro, com publicidade, com esforço político e diplomático, com armas, com logística, com propaganda. Décadas e décadas construindo a guerra. Décadas e décadas desmontando toda opção de paz.Que outro país teria agüentado? A última escalada é a crônica de uma guerra anunciada e largamente preparada. Uma guerra que, não esqueçamos, foi declarada com um Hamás no governo, que constrói um túnel desde Gaza, ataca uma base militar em solo israelense, mata soldados e seqüestra um deles. E, no norte, grupos terroristas do Hezbollah, também membros do governo libanês, atacam uma base militar, matam soldados e seqüestram mais dois.

Alegria, sobretudo se vivemos na Europa, estamos tomando sol e somos geneticamente anti-semitas, por mais que tenhamos feito do politicamente correto um disfarce útil. Como dizia Tertsch, inclusive quando os fatos são inequívocos e assinalam claramente a Israel como país agredido, em nosso país o convertemos automaticamente em culpado. É assim que, de acordo com o título deste artigo, muitos são os que contra Israel vivem melhor.O primeiro que vive melhor é Kofi Annan, que cada vez que move sua atenção contra Israel, vê subir sua liderança entre as dezenas de ditaduras que compõem a Assembléia Geral da ONU. Além disso, e não menos importante, contra Israel reforça seu mais que deteriorado prestígio. Contra Israel vive melhor a todo poderosa França, que assim reforça seus múltiplos interesses econômicos com os árabes (ou alguém acreditou alguma vez que a França era uma irmã de caridade?), e de passagem tranqüiliza seus conflitivos imigrantes. Contra Israel, desde os dias gloriosos da gloriosa maldade soviética, tem vivido melhor a Rússia, e contra Israel, logicamente, vivem melhor todas as ditaduras do petrodólar, que reforçando o discurso anti-semita, criam um bode espiatório que distrai seus povos da miserável vida à qual foram condenados. Por conseguinte, o judeu malvado ajuda a camuflar os problemas internos, a falta de liberdade, a loucura integrista e a falta de esperança das sociedades nas quais vivem.Contra Israel vive melhor a tirania síria, e contra Israel, Irã encontra sua desculpa para manter o islamofascismo que cultiva. Porém, sobretudo, quem melhor vive contra Israel é uma esquerda caduca, em cujo DNA encontramos os rastros de um anti-ocidentalismo patológico. Uma esquerda que perdeu suas utopias, utopias que ela mesma traiu e que, em sua ingenuidade, crê poder recuperar uma parte da mística perdida com qualquer agasalho pan-arabista que ponha. Vejam vocês esse prodígio de "diplomacia internacional" que se chama Zapatero! Uma esquerda, enfim, que não suporta um padre católico, mas que alucina e se enamora por qualquer mullah islâmico que chame à jihad.

De Marujas Torres: "O paraíso da equerda está cheio. A lástima é que é um paraíso que, para a liberdade, resulta um inferno".

domingo, 3 de setembro de 2006

Irã ensina ódio nas escolas

Escolas iranianas ensinam o ódio aos cristãos, aos judeus e ao Ocidente, de acordo com um novo estudo realizado pelos pesquisadores do Centro para o Monitoramento da Paz no Oriente Médio. Eles encontraram exemplos deste ódio na maioria dos 115 livros usados nas escolas, do 1º. ao 12º. ano.

Abbas: Qassam trazem morte e destruição aos palestinos


O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, criticou duramente os milicianos que disparam foguetes Qassam contra Israel, afirmando que a atitude traz "morte e destruição" aos palestinos. Os manifestantes que compareceram ao discurso de Abbas responsabilizaram o Hamas, vencedor das eleições palestinas, pela crise financeira vivida na região. O presidente da Autoridade Palestina também disparou contra o Hamas, criticando principalmente a política adotada pelos atuais governantes, com o lema de "sim à fome, não à rendição".

sábado, 2 de setembro de 2006

Vocalista do KISS envia vídeo a soldado israelense


O vocalista da banda de rock Kiss, Gene Simmons, que é nascido em Israel, na cidade portuária do norte, em 1942, enviou um vídeo cujo o conteúdo deseja melhoras para um soldado israelense que foi ferido no Líbano. Simmons disse que todo o mundo deveria se orgulhar dele, pois é um herói. "Não posso dizer como estou orgulhoso de você e como o mundo e Israel lhe devem gratidão", declarou Simmons a Ron Weinreich, o soldado que era tripulante de um tanque e ficou paralisado do tórax para baixo. O vídeo foi transmitido as 16h00 [horário de Israel] de sábado por uma emissora israelense, o Channel 2. Segundo informou à emissora, o soldado é fã do grupo Kiss. Weinreich, hospitalizado perto de Tel Aviv, foi ferido há duas semanas durante combate contra os guerrilheiros do Hizbollah. Simmons emigrou para os Estados Unidos aos oito anos com sua mãe, uma sobrevivente do nazismo.

segunda-feira, 28 de agosto de 2006

A Alma do Hezbollah


Felipe Raskin Cardon
10/ago/06

Venho acompanhando com atenção as notícias sobre a guerra entre Hezbollah e Israel, antes mesmo de ela, de fato, começar. Leio detidamente as matérias da editoria internacional dos principais jornais de Porto Alegre, ouço os boletins dos enviados especiais ao Oriente Médio e faço pesquisas na internet sobre esse tema; pois só dessa maneira é possível formar uma opinião sem ser influenciado por algum jornalista menos avisado ou não saber algum acontecimento importante que, por interesses econômicos ou políticos, são omitidos, em determinado canal de comunicação.

Antes de mais nada, vamos entender o que é o Hezbollah: uma milícia armada, de cunho político e social, com representantes no parlamento libanês, que tem por objetivo promover atividades assistenciais ao povo do Líbano – como instituições de ensino, em que os estudantes aprendem sob cartilhas que contém textos que expressam a sua ideologia -, com recursos providos pelo Irã e pela Síria. Em alguns locais daquele país - principalmente em Beirute, a sua capital -, é o Hezbollah que realiza a segurança pública, fazendo as vezes de polícia militar libanesa, mas jamais seus ativistas usam uniforme, caracterizando crime de guerra. Sendo assim, ativistas do Hezbollah, por se imiscuírem nas entranhas da polícia e da política libanesa, denotam esse grupo como um estado paralelo daquele país; a exemplo do Comando Vermelho, na Rocinha, na cidade do Rio de Janeiro. Assim, vemos que a guerra não é entre Israel e Líbano, mas entre aquele país e Hezbollah.

Percebemos, então, que o exército israelense não visa a destruir o Líbano, mas sim capitular a milícia armada chamada Hezbollah, que está infiltrada no Líbano. É uma pena que as milhares de vítimas feitas por Israel sejam, em grande parte, civis libaneses que repudiam a ação do Hezbollah. A destruição de cidades, estradas, portos e hospitais, libaneses se deve ao fato de que os ativistas dessa organização se homiziam em prédios públicos de grande circulação para agirem e planejarem seus estratagemas, justamente porque Israel tem como meta, invariavelmente, os guerrilheiros que atacam seu território. Com isso, se há um ataque a algum restaurante, danceteria ou ônibus de Israel, o serviço de inteligência israelense localiza o assassino e o lugar onde ele estiver é bombardeado, o que resulta em vítimas que nada têm a ver com a ideologia desse grupo.

A propósito, por que a imprensa do Brasil, via de regra, transmite as informações dessa guerra sob o prisma dos libaneses? Será por interesses econômicos, em relação ao petróleo do qual os países árabes são detentores?

domingo, 27 de agosto de 2006

Intolerância


Como dialogar com seu "vizinho" que, além de não reconhecer sua existência, declaradamente prega seu extermínio?
A bandeira do grupo terrorista Hesbolá expressa o único propósito deste grupo: o de "riscar Israel do mapa".
Você ficaria inerte se o seu vizinho atirasse em sua casa, tentasse matar ou sequëstrar seus filhos, ensinasse às crianças que você é assassino e que toda sua família deve ser "apagada"?
O que esperar de um povo que usa moças jovens "hereges", que por não serem mais virgens, "não servem" mais para a sociedade, usando-as como suicidas-bomba, cachorros como "cães-bomba", e, o pior, crianças indefesas que, por míseros U$4.oo, rumam em direção aos militares israelenses para então explodir o cinturão-bomba?

O que dizer de um povo que não valoriza a vida de seus semelhantes irmãos em virtude do ideário da "resistência"?
Como podem, desta maneira, sentar-se à mesa para negociar uma paz. Palavra esta que, provavelmente, não consta em seu dicionário.


O livro "O livreiro de Cabul" bem expressa a mentalidade doentia, que alfabetiza suas crianças através de exemplos de raiva contra Israel e de indução prematura ao conflito bélico. Tudo gira em torno das armas, bombas, fuzis, ódio e intolerância.
Eles ainda têm a capacidade de condenar o "imperialismo americano". Que absurdo! Nos últimos 150 anos, quem cresceu mais? O território americano ou a população muçulmana? O verdadeiro imperialismo é o do Islã. Alguém tem dúvida? A nova ordem é tentar converter o maior número de pessoas para as teorias do profeta Maomé. Quem ousar recusar este "convite" é considerado publicamente um "inimigo."


Por outro lado, nos últimos 100 anos, os judeus produziram um sem-número de avanços tecnológicos nos mais diversos campos do conhecimento. Os beneficiados, meus amigos, são, na grande maioria, não-judeus. Inegavelmente o mundo todo se beneficiou com a vacina contra paralisia infantil, com o computador, internet, as teorias de Einstein e com os avanços em direção à cura do câncer.

Líder do Hezbolá se diz arrependido por guerra

O líder do grupo terrorista xiita Hezbolá, Hassan Nasrallah, disse que não teria ordenado a captura de dois soldados israelenses no dia 12 de julho, se imaginasse que a ação levaria à guerra no Líbano.

"Não achamos que havia sequer 1% de chance de que a captura levaria a uma guerra desta escala e magnitude", disse Nasrallah, em entrevista a uma TV libanesa.
"Agora você me pergunta: se hoje fosse 11 de julho (véspera da ação) e houvesse 1% de chance de que o sequestro levaria a uma guerra como a que ocorreu, você iria em frente com o sequestro? Não, definitivamente não, por razões humanas, morais, sociais, de segurança, militares e políticas", ele afirmou.

Cerca de 1,1 mil libaneses morreram nos 34 dias de conflito, que deixou grande parte do sul do Líbano em ruínas. Os ataques foram uma resposta à ação do Hezbolá, que pensava trocar os soldados em cativeiro por presos políticos árabes mantidos em centros de detenção israelenses.
Nasrallah disse que "nem eu, o Hezbollah, os detidos em prisões israelenses ou suas famílias teríamos aceitado (a guerra)".
As declarações foram feitas no contexto de grande pressão para que se examine o conflito, que suscitou reações fortes na comunidade internacional.

sábado, 26 de agosto de 2006

Militares israelenses acreditam em novo conflito com o Hisbolá


Segundo os militares, o reatamento das hostilidades pode ser causado pelo fato de a Síria e o Irã, aproveitando o cessar-fogo conseguido pelo Conselho de Segurança da ONU, em vigor há uma semana, retomarem a entrega de armas ao Hisbolá. A resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que permitiu o cessar-fogo entre Israel e o Hisbolá, estabelece um embargo de armas para a milícia libanesa, mas não criou nenhum mecanismo para colocá-lo em prática.
Um dos oficiais citados pelo "Ha''aretz" disse que Israel "se verá forçado" a lançar ataques aéreos contra caminhões que cruzam a fronteira entre Síria e Líbano com armas e foguetes para a milícia do Partido de Deus, que se nega a desarmar-se, segundo o estipulado pela resolução do Conselho de Segurança para o cessar-fogo.

Síria ameaça o Líbano


A ameaça síria de fechar sua fronteira com o Líbano, caso a Força Interina das Nações Unidas (Finul) fique estacionada nesse local, pode ser o golpe de misericórdia no país, que se veria sem o acesso por terra ao mundo árabe. Antiga potência ocupante do Líbano até abril de 2005, a Síria é suspeita de ter entregue, ilegalmente, armas ao Hezbollah xiita, através de sua fronteira. o presidente da Síria, Bachar al-Assad, se pronunciou contra o envio de uma força de paz reforçada, considerando o gesto um ato "hostil".

Cerca de 30 caminhões libaneses estão na fronteira sem poder fazer os trâmites necessários para entrar no país vizinho. Esta medida acontece depois que as autoridades de Damasco anunciaram a suspensão do fornecimento de energia elétrica ao Líbano.