Estão cada vez mais tensas as relações entre europeus e muçulmanos, nomeadamente na França. As autoridades do maior aeroporto de Paris retiraram das várias dezenas de funcionários, a maioria muçulmanos, os seus livre-trânsitos de segurança numa medida contra o terrorismo. Por outro lado, dois ginecologistas obstetras franceses, que assistiam nos seus hospitais mulheres muçulmanas, foram agredidos e feridos pelos seus maridos, que consideram que elas não devem ser tratadas por homens. Ambos os casos suscitaram fortes reações.
Os casos estão "ligados ao terrorismo, é evidente", disse Jacques Lebrot, da administração do aeroporto, numa entrevista, acrescentando que a decisão se seguiu a recomendações feitas pela unidade de coordenação antiterrorista, com base numa investigação que dura há 18 meses. No outro caso, o Colégio de Ginecologistas e Obstetras da França denunciou "o integrismo muçulmano" no hospital, revelando o caso das agressões dos médicos que apresentaram queixa pelos ferimentos recebidos em trabalho. O último daqueles casos aconteceu em 6 de Setembro deste ano no Hospital Robert-Debré, em Paris, segundo o jornal "Le Parisien".
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