domingo, 22 de maio de 2011

Processo em NY acusa Irã de participar diretamente do 11/9

Um grupo de familiares de sete vítimas dos atentados do 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos apresentou um processo em um tribunal de Nova York no qual supostamente oferece provas "claras e convincentes" de que o Irã esteve "diretamente envolvido" nos ataques terroristas. Segundo os documentos apresentados no Tribunal do Distrito Sul de Nova York que podem ser vistos nos registros eletrônicos do sistema judiciário americano, "o Irã forneceu material à Al-Qaeda antes, durante e depois dos trágicos acontecimentos de 11 de setembro de 2001, especialmente facilitando viagens e oferecendo-lhes refúgio".

sábado, 30 de abril de 2011

Israel lança campanha contra acordo interpalestino

Israel utilizará o acordo de reconciliação entre a Autoridade Palestina e o movimento terrorista Hamas para minar a campanha em favor do reconhecimento do Estado palestino pela ONU em setembro. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu decidiu lançar uma campanha para que nenhum governo unitário palestino seja reconhecido caso inclua membros do Hamas. Netanyahu viaja nos próximos dias para Londres e Paris com o objetivo de convencer seus interlocutores europeus a não votarem na ONU em favor do reconhecimento de um Estado palestino sem o consentimento prévio de Israel.

O ministro das Relações Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, advertiu que a recente reconciliação entre Hamas e Fatah pode levar o movimento islamita a tomar o controle da Cisjordânia. A tese foi apresentada em uma entrevista, na qual Lieberman disse que os esforços para acabar com a divisão política palestina são resultado do temor do Hamas, cujo escritório político tem sua base em Damasco, onde o regime sírio é alvo de manifestações que exigem sua queda. Após o anúncio do pacto, o dirigente do Hamas Mahmoud Zahar disse que o Executivo palestino interino não empreenderá negociações de paz com Israel. Sobre essa e outras questões relativas ao novo pacto de reconciliação palestina, Lieberman manifestou apreensão pela possibilidade de o grupo islamita, que controla a Faixa de Gaza por meio da força desde 2007, fazer o mesmo na Cisjordânia.

Prolongada ausência de Ahmadinejad provoca rumores de crise

O presidente Mahmoud Ahmadinejad não participou nesta quarta-feira do Conselho de Ministros pela segunda vez em uma semana e não fez aparições públicas desde 22 de abril, alimentando os rumores sobre uma grave crise política dentro do poder no Irã. O presidente iraniano desapareceu do cenário político pouco depois da tentativa frustrada de conseguir a renúncia de seu ministro de Serviços de Inteligência, Heydar Moslehi, decisão que tropeçou no veto do guia supremo Ali Khamenei. Esta ausência é incomum em se tratando de Ahmadinejad, geralmente onipresente nas notícias, com declarações quase diárias. Rumores têm circulado sobre sua renúncia ao cargo devido à crise política. A imprensa oficial não faz comentários a respeito.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Analista diz que Brasil deve endurecer com Irã se quiser apoio dos EUA na ONU


O Brasil precisa ser mais cético em relação às intenções do Irã se pretende obter o apoio dos Estados Unidos em sua busca por um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
"O Brasil precisa demonstrar mais vontade de olhar seriamente para as evidências de que o Irã pode estar desenvolvendo armas atômicas", disse Peter Hakim, presidente emérito do Inter-American Dialogue, um centro de estudos focado em América Latina e baseado em Washington.
Hakim disse que o Estados Unidos ainda estão irritados com o acordo que Brasil e Turquia intermediaram com o Irã sobre a questão nuclear. Depois da tentativa de negociação, os dois países votaram contra sanções ao Irã na Organização das Nações Unidas (ONU), o que desagradou os norte-americanos.
Para Hakim, o Brasil não precisa necessariamente concordar com os Estados Unidos, mas deveria adotar um distanciamento em relação ao Irã.
"Washington vê que hoje o Brasil usa a questão do Irã para provocar os Estados Unidos", afirmou. "Acredito que um período de distância cordial entre o Brasil e o Irã seria bem-vindo."
Em relação à presidente Dilma, as perspectivas são favoráveis, já que a presidente Dilma Rousseff está sendo vista como alguém com poder de decisão, com um olhar pragmático e moderado para analisar as questões.

Brasil apoia resolução crítica a Israel, vetada pelos EUA

O Brasil apoio o projeto de resolução apresentado pelos países árabes, pedindo condenação do Conselho de Segurança da ONU à postura israelense de construir assentamentos em territórios palestinos. A resolução foi vetada nesta sexta-feira pelos Estados Unidos, o principal aliado de Israel. A embaixadora do Brasil na ONU é a Sra. Maria Luiza Viotti.