sábado, 31 de janeiro de 2009

Rabinato de Israel rompe com Vaticano

O rabinato de Israel cortou todos os seus laços com o Vaticano em protesto à decisão do papa Bento 16 de revogar a excomunhão do bispo britânico Richard Williamson, que negou o extermínio sistemático de seis milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial. O papa reafirmou a sua "completa e inquestionável solidariedade com os judeus", na tentativa de aliviar as tensões. Falando em sua missa, o papa disse que a tentativa de exterminar os judeus, no Holocausto, deve continuar a ser um alerta para todos os povos.

Williamson e outros três bispos foram excomungados há 20 anos, depois que o ultraconservador arcebispo Marcel Lefebvre os consagrou sem aprovação do papa. Para tentar recuperar a parcela ultraconservadora católica, o papa Bento 16 revogou a excomunhão dos bispos no último sábado (24), provocando uma onda de reações negativas entre a comunidade judaica.

Hamas é acusado de torturar e matar crítico

Um palestino acusou militantes do Hamas de torturar e matar seu irmão por ter criticado o grupo publicamente na Faixa de Gaza. O professor Osama Atallah era adepto ao movimento Fatah, do presidente palestino, Mahmoud Abbas. Membros da segurança interna do Hamas o levaram de casa. Dois dias depois, ele foi deixado em um hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu mais tarde.

Hamas desvia ajuda humanitária em Gaza

A Coordenação das Atividades das Nações Unidas recebeu diversos relatórios demonstrando que os terroristas do Hamas estão desviando a ajuda humanitária que entra em Gaza. Foi constatado o desvio de 227 toneladas de mantimentos destinados à população palestina.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Hamas dá sinais de esgotamento

A informação foi divulgada pelo jornal "Hareetz". Pelo fato do chefe militar do Hamás ter sido morto durante combate com tropas em solo mostra que o Hamas está seriamente abalado. Não é comum um chefe de operações arriscar-se no campo batalha. Companhias inteiras do Hamas teriam sido mortas e muitos membros teriam desertado, segundo o militar israelense ouvido pelo jornal. "Eles estão com medo de lutar, por isso, Amir Mansi tomou a iniciativa de ir para o front", disse.

Hamas admite usar ESCUDOS HUMANOS

O deputado do Hamas, Fathi Hammad, para a TV Al-Aqsa em 29 de Fevereiro de 2008 reconheceu que o Hamas está usando escudos humanos: "Os inimigos de Allah não sabem que o povo palestino tem desenvolvido um método de infligir morte e procurar a morte. Para o povo palestino, a morte tornou-se uma indústria em que as mulheres sobressaem. Os idosos são excelentes como o Mujahideen (mártires) e as crianças também. É por isso que formam escudos humanos de mulheres, de crianças de idosos e os Mujahideen (mártires), para enfrentar a máquina de guerra sionista. É como se dissessem para o inimigo sionista "Desejamos a morte assim como vocês desejam a vida."

opinião


O que o mundo ainda não se deu conta, é de que o conflito no Oriente Médio não é apenas uma guerra contra os palestinos. É uma guerra de Israel contra o TERRORISMO, contra o Islã radical. Parece que o mundo já esqueceu dos ataques terroristas às Torres Gêmeas, ao metrô de Londres, na Espanha e, por último, o ataque em Mumbai na Índia. Ataques estes, em que as vítimas eram 100% civis.
O Islã radical já começou sua guerra contra o ocidente e o mundo não quer abrir seus olhos. Israel não tem nada contra os palestinos e, muito menos, contra os árabes. Para quem não sabe, no parlamento israelense, 10 cadeiras são ocupadas por deputados árabes. Além disso, o ministro de ciência e tecnologia de Israel é árabe também. Imaginem se isto seria possível em um país como Irã, Turquia ou Líbia, por exemplo. Isto só é possível em Israel, que é o único país democrático no Oriente Médio.
Na última quinta-feira, o norte de Israel foi atacado através do Líbano, e a imprensa mundial não deu a menor importância. Imaginem se fosse o contrário: se Gaza fosse atacada pela Holanda ou pelos Estados Unidos? O que diria a imprensa? O que diria a ONU? A propósito, qual foi a retaliação da ONU para este ataque a Israel vindo do Líbano? Nenhum...
Quando estas pessoas souberem o que é, há muito tempo, ter 80 foguetes por dia disparados pelo Hamas contra alvos 100% civis, ou seja, contra mulheres, crianças e idosos, poderão entender um pouco da situação em que Israel se encontra há 8 anos.
Israel está tentando minimizar as baixas de civis. São jogados panfletos em Gaza, avisando quais locais serão bombardeados e alertando os civis a deixarem os locais. A inteligência israelense tem feito ligações com gravações diariamente para Gaza através de linhas analógicas e de celulares, além das mensagens SMS. Nas gravações em árabe, os civis são advertidos de que "não devem cooperar ou dar refúgio a elementos terroristas", e ouvem: "você não é nosso alvo, não atacamos você, mas aos terroristas que ameaçam a segurança de Israel".
Todos nós esperamos que o final deste conflito esteja próximo, e que o Hamas cesse seus foguetes contra as crianças israelenses, e que em breve, teremos, a almejada paz com segurança.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Israel é atacado pelo Líbano e responde com mísseis

Três foguetes foram lançados nesta quinta-feira do sul do Líbano em direção a Israel no primeiro ataque vindo do país desde o início da ofensiva israelense contra o Hamas na faixa de Gaza. O atentado foi respondido com cinco mísseis. A principal suspeita sobre a autoria do ataque recaiu sobre o grupo xiita libanês Hizbollah, que costuma informar sobre esse tipo de lançamento de foguetes contra o Líbano. Contudo, fontes de segurança de Israel afirmaram que os mísseis foram lançados por grupo palestinos que agem do Líbano.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Tropas israelenses tomam controle da cidade de Gaza

As tropas e os tanques israelenses cercaram a principal cidade da Faixa de Gaza no domingo em uma ofensiva contra o Hamas que matou mais de 500 palestinos, muitos deles civis. Os tanques israelenses dispararam contra posições de militantes suspeitos e aviões de guerra, enquanto os militantes do Hamas responderam com morteiros e foguetes. "Nós não temos a intenção de ocupar Gaza nem destruir o Hamas, mas de destruir o terrorismo. E o Hamas precisa de uma lição real e séria. Agora eles estão tendo isso", disse o presidente israelense, Shimon Peres, em uma entrevista ao programa da rede ABC This Week. "O governo fez tudo antes de decidir lançar a operação. Essa é uma operação inevitável", disse o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert.

Hamas busca "saída honrosa" para situação

O ministro israelense de Assuntos Sociais, Yitzhak Herzog, afirmou domingo, baseando-se em relatórios dos serviços de inteligência de Israel, que o movimento islamita palestino Hamas buscava "uma saída honrosa" depois do lançamento da ofensiva contra Gaza. "Os chefes do Hamas estão submetidos a fortes pressões", acrescentou, referindo-se à ofensiva militar de Israel lançada no dia 27 de dezembro contra a Faixa de Gaza, e que custou a vida a mais de 500 palestinos. O porta-voz do exército israelense, Avi Benayahu, afirmou por sua vez na noite deste domingo em entrevista à televisão pública que o Hamas "chegou à conclusão de que cometeu um enorme erro estratégico ao se negar a prorrogar um acordo de trégua" de seis meses estabelecido por intermédio do Egito, e que expirou no dia 19 de dezembro.

Sarkozy diz que Hamas é culpado por sofrimento em Gaza

O presidente francês Nicolas Sarkozy afirmou que o movimento islamita Hamas "tem grande responsabilidade no sofrimento dos palestinos de Gaza", em entrevista concedida a três jornais libaneses, e que será publicada nesta segunda-feira.
Sarkozy efetuará nesta segunda e na terça-feira uma turnê pelo Oriente Médio, durante a qual visitará Egito, Cisjordânia, Israel, Síria e Líbano.
"Quero frisar que condenamos com firmeza a continuidade dos disparos de foguetes, que são uma provocação inadmissível", acrescenta Sarkozy na entrevista.

sábado, 3 de janeiro de 2009

mapa da guerra


Tanques israelenses abrem fogo contra Gaza

Tanques israelenses abriram fogo neste sábado contra a Faixa de Gaza no primeiro ataque deste tipo desde o início, há oito dias, da ofensiva militar de Israel, informaram fontes do Hamas. Os alvos dos disparos foram diversas posições no norte de Gaza, uma área que os milicianos palestinos costumam utilizar para lançar foguetes contra território israelense. Segundo informações, os tanques dispararam de Israel, a uma distância de aproximadamente 500 m da fronteira com a Faixa de Gaza.

Mubarak quer fechar fronteira entre Gaza e Egito

O presidente do Egito, Hosni Mubarak, defendeu, pela segunda vez em três dias, sua decisão de manter fechada a passagem fronteiriça com a Faixa de Gaza, apesar das críticas geradas por esta decisão. Mubarak acusou o movimento palestino Hamas de tomar o controle da passagem de Rafah, a única que há entre Egito e Gaza, que continua fechada para o tráfego regular há um ano e meio. O Hamas tomou pelas armas o controle de Gaza em junho de 2007 após expulsar desse território as forças leais a Abbas. A partir de então ficou fechada a passagem fronteiriça de Rafah, que só se abre por razões humanitárias.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Livni diz que o objetivo não é derrotar Hamas

A chanceler israelense Tzipi Livni afirmou que a ofensiva militar em curso na Faixa de Gaza não tem como objetivo a curto prazo derrotar o regime do movimento terrorista islâmico Hamas, durante uma entrevista à rede de televisão americana ABC.
"Para os palestinos, a única forma de criar um Estado é mudar a situação também em Gaza (...). As mudaças em Gaza e as mudanças de regime são necessárias para criar a visão dos dois Estados, ou transformá-la em realidade", disse Livni.
"Não é o objetivo da atual operação, mas, no fim das contas, uma Faixa de Gaza controlada pelo Hamas é um problema para Israel, um problema para os palestinos e um problema para toda a região", destacou.
Segundo a ministra, Israel rejeitou uma nova trégua por considerar que, "conhecendo o Hamas, (...) eles vão aproveitar todo tipo de cessar-fogo para fortalecer suas posições para um novo ataque".