sábado, 24 de outubro de 2009

Marcelo Itagiba deixa PMDB e critica governo na relação com Irã

O deputado federal Marcelo Itagiba, do Rio de Janeiro, deixou o PMDB e ingressou no PSDB. Entre os motivos, Itagiba alega incompatibilidade com o partido dele compor a base do atual governo, que trata amistosamente o presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad. No ofício enviado ao PMDB, Itagiba critica a iniciativa do governo Lula de receber em solo brasileiro Ahmadinejad, um governante "que insiste em negar a existência do Holocausto ocorrido durante a 2ª Guerra Mundial, que ceifou milhões de vidas, inclusive a de familiares meus". Itagiba lembra também que o presidente iraniano nomeou como Ministro da Defesa Vahidi Ahmad, acusado de ser um dos mentores do atentado à Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), que matou 85 pessoas em Buenos Aires.

Suposto integrante de grupo neonazista tem ligação com o PCC

Um dos 2 integrantes de dupla neonazista presa em Porto Alegre, Laureano Toscani, 24 anos, tem ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), em São Paulo. A informação é do delegado Paulo César Jardim, da 1ª Delegacia de Polícia Civil da Capital, que diz que a prisão é uma vitória para a polícia gaúcha. Eles são suspeitos de tentativa de homicídio, racismo e formação de quadrilha. Os dois foram levados ao Presídio Central. Laureano ainda é acusado de outros crimes, entre eles a tentativa de homicídio contra três judeus no bairro Cidade Baixa, em 2005. Ele já cumpriu pena no Presídio Central e em São Paulo.

Brasil no conselho de Segurança da ONU

O Brasil, junto com a Bósnia-Herzegovina, Gabão, Líbano e Nigéria, foi eleito membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU para o período 2010-2011. Entre as prioridades brasileiras para o mandato está a paz no Oriente Médio. Numa carta endereçada ao chanceler Celso Amorim, o Centro Simon Wiesenthal cumprimentou o Brasil pela eleição, dizendo esperar que o Brasil terá uma oportunidade especial durante a visita do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, em novembro próximo, para condenar seus perigosos chamamentos à destruição de Israel, sua negação do Holocausto e seu apoio ao terrorismo internacional.

Abbas acusa Hamas de barrar reconciliação palestina

O presidente da Autoridade Nacional Palestina acusou o movimento terrorista Hamas de dificultar a reconciliação entre as facções palestinas. "O movimento Fatah apoiou o acordo de reconciliação apresentado pelo Egito. O Hamas, porém, pôs obstáculos à reconciliação", disse Abbas depois de reunir-se com o presidente egípcio, Hosni Mubarak

domingo, 11 de outubro de 2009

Visita de Ahmadinejad ao Brasil em novembro é confirmada

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, fará uma visita oficial ao Brasil no fim de novembro, anunciou neste domingo o diretor da Associação de Amizade Irã-Brasil, Mir-Qasem Momeni. "Durante a viagem, serão debatidas questões econômicas e culturais, assim como a ampliação das relações bilaterais", disse Momeni, citado pela agência de notícias Fars.
Fontes brasileiras já tinham dito que a visita poderia acontecer em 23 de novembro. Caso realmente aconteça, a viagem será a primeira de Ahmadinejad ao Brasil, país com o qual o Irã estreitou relações políticas e econômicas nos últimos meses.
No campo político, o Brasil comemorou na semana passada a retomada das conversas do Irã com a comunidade internacional sobre seu programa nuclear. A questão chegou a ser discutida entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu colega americano, Barack Obama, em uma reunião paralela à cúpula do Grupo dos Vinte (G20, os países mais ricos e as principais nações emergentes), realizada em Pittsburg (EUA), no fim de setembro.
Na ocasião, Lula, que cogita a hipótese de viajar ao Irã no ano que vem, se posicionou contra a imposição de novas sanções à República Islâmica. O presidente brasileiro também disse, durante a reunião do G20, que pretende estreitar ainda mais os laços com o Irã. Segundo especialistas, o comércio entre Irã e Brasil movimenta cerca de US$ 2 bilhões ao ano.

sábado, 3 de outubro de 2009

Gilad Shalit aparece "saudável" em vídeo

Autoridades israelenses disseram na sexta-feira que receberam um vídeo de 2 minutos em que o soldado Gilad Shalit, capturado pelo grupo islâmico Hamas há três anos, aparece "saudável e coerente", falando para a câmera. As imagens foram transmitidas pela televisão de Israel.
Ele segurava um jornal datado de 14 de setembro
, num clássico gesto de "prova de vida", segundo um funcionário que viu o vídeo.
As imagens de Shalit, 23 anos, foram entregues em troca da libertação de 20 palestinas presas em Israel, que foram recebidas com festa nos territórios palestinos ocupados. Uma delas levou consigo um bebê de 20 meses que nasceu na prisão.
A troca com o Hamas, mediada por diplomatas alemães e egípcios, pode ser um passo rumo a um intercâmbio mais amplo de prisioneiros que inclua a libertação de Shalit, o que é uma prioridade para Israel desde que ele foi capturado, em 2006.
Israel dissera na sexta-feira que a libertação das presas era um gesto crucial para a construção de confiança mútua e eventual libertação do seu soldado.
Autoridades israelenses disseram que a autenticidade do vídeo foi confirmada antes que 19 palestinas fossem soltas - a vigésima deve ser libertada no domingo. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e os pais de Shalit assistiriam à gravação antes que as autoridades decidam se ele será divulgado ao público.
O vídeo foi entregue na fronteira de Israel com a Cisjordânia enquanto um comboio da Cruz Vermelha levava 18 presas para a Cisjordânia. O Hamas negocia a libertação de centenas de seus seguidores em troca de Shalit, o que inclui militantes responsáveis por ataques letais - os quais Israel já disse no passado que não serão soltos.
Shalit, que também é cidadão francês, servia em uma unidade de tanques. Ele foi visto pela última vez quando militantes islâmicos entraram em Israel por um túnel e mataram dois outros soldados. Dois militantes também foram mortos, mas o Hamas conseguiu capturar Shalit.
Israel disse que nenhuma das mulheres envolvidas na troca teve participação direta em assassinatos, nem cumpria penas superiores a dois anos.