domingo, 19 de novembro de 2006

Recorde de deputados e congressistas judeus

O número de deputados e congressistas de origem judaica no mundo alcançou um recorde histórico em 2006 e se situa em 246, segundo informe do Conselho Internacional de parlamentares Judeus. Trata-se de um aumento de 18% em relação à 2005. Estes números não incluem os parlamentares israelenses. A Grã-Bretanha encabeça a lista com 59 membros.

Judeus “perdidos” na Índia emigram para Israel

O grupo clama ser descendente de uma das 12 tribos dispersas pelos Assírios há 2.700 anos. Seu caráter judaico foi reconhecido, numa cerimônia de conversão coletiva realizada por lideranças religiosas sefaraditas israelenses no ano passado.
Ao chegar em Israel o grupo será acolhido pelos primeiros 1.000 membros da comunidade que se estabeleceram em Israel, na cidade de Karmiel.
A intenção é a aliá (imigração) de toda a comunidade. O governo da Índia deu sinal verde para a operação.

Autoridade Palestina não combate violência contra mulheres


A Human Rights Watch, entidade internacional de defesa dos direitos humanos, acaba de divulgar relatório em que acusa a Autoridade Palestina de não combater de forma adequada a violência contra mulheres nos territórios palestinos. O relatório chamado de “Uma Questão de Segurança” denuncia a impunidade em dezenas de casos de estupro, violência conjugal e incesto, muitas vezes cometidos `em defesa da honra da família`.

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

Paris restringe trabalho de muçulmanos


Mais de 70 funcionários muçulmanos do principal aeroporto da França, o Charles de Gaulle, tiveram retirados os crachás que permitiam livre acesso pelas dependências do local, por supostamente representarem um risco para os passageiros, de acordo com as autoridades.

Os trabalhadores do aeroporto, inclusive carregadores de bagagem, teriam visitado "campos de treinamento de terroristas" no Paquistão e no Afeganistão.

Acredita-se que um deles tenha sido amigo de Richard Reid, um britânico condenado por planejar um atentado em 2001 contra um avião que seguia de Paris para os Estados Unidos, explodindo uma bomba oculta no salto do sapato.
Discriminação.
Mais de cem carregadores de bagagem e faxineiros de aeronaves estiveram sob vigilância por meses.

Representantes do aeroporto dizem que alguns dos funcionários haviam visitado com freqüência o Paquistão e o Afeganistão no ano anterior.

Acredita-se ainda que um outro funcionário tinha contato próximo com uma figura destacada de um grupo extremista argelino com ligações com a rede Al-Qaeda.

Relações tensas entre europeus e muçulmanos


Estão cada vez mais tensas as relações entre europeus e muçulmanos, nomeadamente na França. As autoridades do maior aeroporto de Paris retiraram das várias dezenas de funcionários, a maioria muçulmanos, os seus livre-trânsitos de segurança numa medida contra o terrorismo. Por outro lado, dois ginecologistas obstetras franceses, que assistiam nos seus hospitais mulheres muçulmanas, foram agredidos e feridos pelos seus maridos, que consideram que elas não devem ser tratadas por homens. Ambos os casos suscitaram fortes reações.
Os casos estão "ligados ao terrorismo, é evidente", disse Jacques Lebrot, da administração do aeroporto, numa entrevista, acrescentando que a decisão se seguiu a recomendações feitas pela unidade de coordenação antiterrorista, com base numa investigação que dura há 18 meses. No outro caso, o Colégio de Ginecologistas e Obstetras da França denunciou "o integrismo muçulmano" no hospital, revelando o caso das agressões dos médicos que apresentaram queixa pelos ferimentos recebidos em trabalho. O último daqueles casos aconteceu em 6 de Setembro deste ano no Hospital Robert-Debré, em Paris, segundo o jornal "Le Parisien".