O Brasil precisa ser mais cético em relação às intenções do Irã se pretende obter o apoio dos Estados Unidos em sua busca por um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
"O Brasil precisa demonstrar mais vontade de olhar seriamente para as evidências de que o Irã pode estar desenvolvendo armas atômicas", disse Peter Hakim, presidente emérito do Inter-American Dialogue, um centro de estudos focado em América Latina e baseado em Washington.
Hakim disse que o Estados Unidos ainda estão irritados com o acordo que Brasil e Turquia intermediaram com o Irã sobre a questão nuclear. Depois da tentativa de negociação, os dois países votaram contra sanções ao Irã na Organização das Nações Unidas (ONU), o que desagradou os norte-americanos.
Para Hakim, o Brasil não precisa necessariamente concordar com os Estados Unidos, mas deveria adotar um distanciamento em relação ao Irã.
"Washington vê que hoje o Brasil usa a questão do Irã para provocar os Estados Unidos", afirmou. "Acredito que um período de distância cordial entre o Brasil e o Irã seria bem-vindo."
Em relação à presidente Dilma, as perspectivas são favoráveis, já que a presidente Dilma Rousseff está sendo vista como alguém com poder de decisão, com um olhar pragmático e moderado para analisar as questões.
"O Brasil precisa demonstrar mais vontade de olhar seriamente para as evidências de que o Irã pode estar desenvolvendo armas atômicas", disse Peter Hakim, presidente emérito do Inter-American Dialogue, um centro de estudos focado em América Latina e baseado em Washington.
Hakim disse que o Estados Unidos ainda estão irritados com o acordo que Brasil e Turquia intermediaram com o Irã sobre a questão nuclear. Depois da tentativa de negociação, os dois países votaram contra sanções ao Irã na Organização das Nações Unidas (ONU), o que desagradou os norte-americanos.
Para Hakim, o Brasil não precisa necessariamente concordar com os Estados Unidos, mas deveria adotar um distanciamento em relação ao Irã.
"Washington vê que hoje o Brasil usa a questão do Irã para provocar os Estados Unidos", afirmou. "Acredito que um período de distância cordial entre o Brasil e o Irã seria bem-vindo."
Em relação à presidente Dilma, as perspectivas são favoráveis, já que a presidente Dilma Rousseff está sendo vista como alguém com poder de decisão, com um olhar pragmático e moderado para analisar as questões.
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