"A maioria aqui pensa que a resistência contra Israel é legítima. Por isso, aconselho aos europeus: não percam tempo e solucionem o problema na raiz. Ajudem a acabar com o terrorismo. Ele não leva a lugar algum, a não ser ao atraso e ao isolamento do povo muçulmano", afirma Assad em entrevista que será publicada na edição de amanhã da revista alemã "Der Spiegel".
Assad promete que a Síria não apoiará o Hisbolá com armas, apesar de, "como movimento de resistência, ter o direito de se armar". "E tem armamento de sobra", acrescenta.
A Síria não enviará armas ao Hisbolá principalmente porque não quer se transformar em alvo de ataques de Israel. Mas, segundo Assad, apoiará o Hisbolá, "ajudando na reconstrução do Líbano e abrindo as universidades a seus estudantes".
O presidente sírio acha que só os Estados Unidos podem ser o mediador principal do conflito no Oriente Médio, devido a seu peso no mundo.
Assad lembra que após os atentados de 11 de Setembro houve um momento em que parecia que as relações poderiam melhorar.
"Juntos conseguimos salvar um montão de vidas", mas então se começou a preparar a guerra contra o Iraque.
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