sexta-feira, 29 de setembro de 2006

Israel preparado para nova guerra


Os hotéis do norte de Israel reabriram, os turistas voltam aos poucos e pedreiros consertam as casas atingidas por foguetes do Hizbollah. Mas na bela região da fronteira entre Israel e Líbano ainda persiste a sensação de mau agouro.

Há no ar a expectativa pela próxima guerra contra o grupo guerrilheiro Hizbollah ou contra o Irã, seu patrocinador. Esses temores cresceram com os preparativos do Exército israelense para se retirar do sul do Líbano, o que pode acontecer em questão de dias. O território capturado será então entregue às forças internacionais, mas poucos acreditam que elas serão capazes de manter o Hizbollah sob controle.

"Se se tirassem todas as armas dos países árabes, teríamos paz. Se se tirassem todas as armas de Israel, um minuto depois seríamos destruídos", disse.

A guerra foi deflagrada por uma operação do Hizbollah que matou oito soldados israelenses e sequestrou outros dois, no dia 12 de julho. O conflito matou quase 1.200 pessoas no Líbano, principalmente civis, e 157 israelenses, a maioria soldados.
Embora Nasrallah tenha ganho as manchetes com sua aparição no ato público em Beirute, o nome que frequenta os lábios de todo mundo na região da fronteira é o de Mahmoud Ahmadinejad, o presidente do Irã, que uma vez já declarou que Israel deveria ser "varrido do mapa".
Uma pesquisa mostrou na semana passada que a maioria dos israelenses encara o Irã e seu programa nuclear como sua maior preocupação. O Irã diz que o programa nuclear tem a intenção apenas de gerar energia elétrica com fins pacíficos, e não de construir armas.

Já Israel não admite nem nega possuir armas nucleares, mas acredita-se que o país possua 200 bombas atômicas.
"O Irã é muito perigoso para nós", disse Benny Daniel, de 25 anos, enquanto vigiava uma casa danificada por um foguete em Kiryat Shmona. Os donos da casa mudaram-se para um hotel perto dali enquanto duram as reformas.
"Todo mundo em Kiryat Shmona acha que é apenas uma questão de tempo para a guerra explodir de novo".

quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Israel entre os melhores do mundo



ISRAEL CONQUISTA SEU LUGAR ENTRE AS ECONOMIAS MAIS COMPETITIVAS DO MUNDO


Este ano, Israel passou da 23ª posição no ranking de competitividade global para a 15ª, o que colocou o país entre as economias mais competitivas do mundo, segundo a edição 2006-2007 do Relatório de Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial. Israel superou países como Canadá, França, Espanha, Itália e Austrália.

As conquistas mais significativas de Israel concentram-se nas áreas de prontidão tecnológica, technological readiness - categoria na qual subiu da 20ª para a 3ª posição - aperfeiçoamento da administração macroeconômica, eficiência de mercado e diversas áreas de infra-estrutura. Alavancada por fatores externos, incluindo o aumento da atividade econômica global e do comércio mundial, e pela recuperação do setor high-tech, a competitividade de Israel também cresceu devido a reformas significativas de regras aliadas à disciplina fiscal, o que resultou no maior grau de competititivade.

"A área que apresentou avanços mais impressionantes foi o mercado financeiro, altamente desenvolvido para os padrões regionais e internacionais. Isso se explica pelos efeitos da revolucionária reforma do mercado de capitais, entre outras coisas. Mais importante, Israel beneficiou-se do desenvolvimento de uma cultura de inovação, apoiada por instituições de educação de primeira classe e pela pesquisa científica. Israel se tornou um gerador mundial de tecnologia e está começando a colher efeitos favoráveis na economia, uma excelente promessa para o futuro", avalia o Economista Chefe e Chefe da Rede de Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial, Augusto Lopez Claros.


Para o relatório do Fórum Econômico Mundial na íntegra, acesse
www.weforum.org

Atenciosamente,
Departamento de Comunicação e Relações Públicas
Embaixada de Israel/Embassy of Israel
Fone/Phone: (61) 2105-0529/ (61) 2105-0505
http://brasilia.mfa.gov.il

domingo, 24 de setembro de 2006

Assad: apoio ao Hisbolá é prejudicial


O presidente sírio, Bashar al-Assad, acredita que a operação internacional no Líbano será uma "missão impossível", enquanto o apoio ao Hisbolá continuar sendo tão forte como é.
"A maioria aqui pensa que a resistência contra Israel é legítima. Por isso, aconselho aos europeus: não percam tempo e solucionem o problema na raiz. Ajudem a acabar com o terrorismo. Ele não leva a lugar algum, a não ser ao atraso e ao isolamento do povo muçulmano", afirma Assad em entrevista que será publicada na edição de amanhã da revista alemã "Der Spiegel".

Assad promete que a Síria não apoiará o Hisbolá com armas, apesar de, "como movimento de resistência, ter o direito de se armar". "E tem armamento de sobra", acrescenta.
A Síria não enviará armas ao Hisbolá principalmente porque não quer se transformar em alvo de ataques de Israel. Mas, segundo Assad, apoiará o Hisbolá, "ajudando na reconstrução do Líbano e abrindo as universidades a seus estudantes".
O presidente sírio acha que só os Estados Unidos podem ser o mediador principal do conflito no Oriente Médio, devido a seu peso no mundo.
Assad lembra que após os atentados de 11 de Setembro houve um momento em que parecia que as relações poderiam melhorar.
"Juntos conseguimos salvar um montão de vidas", mas então se começou a preparar a guerra contra o Iraque.

Bin Laden: morte não confirmada


O Governo dos Estados Unidos disse hoje que não pode confirmar as informações, publicadas na França, de que o líder da rede terrorista Al-Qaeda, Osama Bin Laden, teria morrido de tifo no Paquistão. A confusão em torno do assunto aumentou nas últimas horas por causa de uma informação publicada na edição digital da revista Time que assegura, citando a uma fonte saudita, que Bin Laden está gravemente doente. A mesma fonte considera que existe uma "alta probabilidade" de que o líder terrorista já tenha morrido de tifo, embora reconheça que as autoridades sauditas não têm nenhuma prova ou dado que confirme a morte de Bin Laden.


Os rumores começaram quando o jornal regional francês L'Est Republicain publicou uma notícia informando que, de acordo com um relatório do serviço secreto francês, a Arábia Saudita estaria convencida de que Bin Laden havia morrido de febre tifóide no Paquistão no fim de agosto. O governo francês disse que não podia confirmar o relatório e iria investigar o vazamento da informação da inteligência. O Departamento de Estado americano não fez comentários imediatos e estava estudando os relatórios.
Um fator que aumenta a especulação sobre a morte de Bin Laden é o fato de ele não ter sido visto em um novo vídeo desde o fim de 2004, enquanto o número dois da rede, Ayman Al-Zawahri, apareceu algumas vezes em vídeo desde então.

domingo, 17 de setembro de 2006

Muçulmanos indignados com Bento XVI


As declarações do papa Bento XVI sobre o islã desencadeou uma onda de protestos no mundo muçulmano. A Organização da Conferência Islâmica acusou o papa de ter caluniado contra o islamismo e o profeta Maomé. O Vaticano reagiu aos protestos, alegando que o papa respeita o islã. Em sua palestra na universidade, Bento XVI havia citado trecho de um diálogo de um imperador do século 14, segundo o qual o profeta Maomé só teria propagado coisas más e desumanas no mundo.
O papa Bento 16 disse a fiéis no Vaticano que suas observações sobre o Islã, que irritaram muçulmanos em vários países, foram “mal interpretadas”.

Ele expressou seu “profundo respeito” pelo Islã em seu discurso no Vaticano.
O papa disse que a sua citação do imperador bizantino Manuel 2º Paleologus, que contém críticas ao islamismo, não refletem suas convicções pessoais.
No entanto, ele disse esperar que seu discurso, feito na Alemanha, leve a um “diálogo com autocrítica” entre diferentes religiões e culturas.
“Espero que em vários momentos da minha visita (à Alemanha) meu profundo respeito por todas as religiões, em particular pelos muçulmanos (...) tenha ficado claro”, afirmou o papa em sua audiência papal semanal, no Vaticano.
No discurso, o papa citou um texto no qual o imperador bizantino afirma que Maomé apenas trouxe coisas “más e desumanos” para o mundo, como a orientação de espalhar a religião "pela espada".
A citação gerou ira entre muçulmanos de várias partes do mundo, que exigiram um pedido de desculpas. O papa lamentou o episódio em um comunicado oficial.

AI: "Hisbolá violou direito humanitário"


A milícia do grupo xiita Hisbolá cometeu graves violações do direito internacional humanitário com seus ataques deliberados contra a população civil israelense durante o recente conflito no Oriente Médio, afirmou hoje a Anistia Internacional (AI).

Em relatório divulgado em sua sede em Londres, a organização humanitária acredita ser necessário que a ONU comece uma investigação exaustiva e imparcial sobre as violações cometidas. Segundo a AI, durante os 34 dias de conflito, o Hisbolá lançou cerca de 4 mil foguetes contra o norte de Israel, o que matou 43 civis e deixou 33 gravemente feridos, enquanto outras milhares de pessoas tiveram que buscar abrigo.

Aproximadamente 25% dos foguetes foram disparados contra regiões urbanas e alguns tinham milhares de fragmentos de metal, acrescenta o relatório, intitulado "Na linha de fogo: os ataques do Hisbolá contra o norte de Israel".

"A escala dos ataques do Hisbolá contra cidades e povoados israelenses, o caráter indiscriminado das armas utilizadas e as declarações dos dirigentes do grupo confirmando sua intenção de atacar civis deixam perfeitamente claro que o Hisbolá violou as leis da guerra", afirma a secretária-geral da AI, Irene Khan, no texto divulgado pela ONG.

"O fato de Israel também ter cometido violações graves não justifica as cometidas pelo Hisbolá. A população civil não deve pagar o preço da conduta ilegítima de nenhuma das duas partes", acrescenta.

O relatório se baseia na investigação feita pela AI nos terrenos de Israel e Líbano, em entrevistas a vítimas, declarações oficiais e conversas com autoridades dos Governos dos dois países e com altos dirigentes da milícia xiita.

terça-feira, 12 de setembro de 2006

Invenção israelense: diagnóstico em 20 minutos


Um novo instrumento eletrônico israelense permite diagnosticar doenças nos 15 sistemas corporais através de uma revisão que dura 20 minutos, sem que o paciente precise tirar a roupa. Segundo o jornal "Jerusalem Post", trata-se de um "lápis" que opera com um eletrodo em um dedo da mão e outro em um dedo do pé, e que, conectado ao monitor de um computador, informa ao médico, graficamente, sobre o funcionamento do sistema circulatório, respiratório, imunológico e sobre a espinha dorsal, entre outros. Ele detecta doenças ou sintomas, é de pequenas dimensões e sua aplicação não causa dor. O paciente é examinado deitado e vestido. O aparelho pode ser usado sem risco de radiações para crianças e mulheres grávidas.
O custo do tratamento varia de US$ 70 a US$ 120. Além da vantagem de proporcionar um diagnóstico rápido, o equipamento permite ao paciente economizar a quantia que gastaria para fazer os exames médicos convencionais para descobrir o motivo de sua doença. O equipamento, cujo custo oscila entre US$ 7 mil e US$ 15 mil, foi inventado pelo médico Alex Kanevsky, e pode ser operado por um técnico ou uma enfermeira, mas a interpretação dos gráficos deve ser feita por um médico previamente treinado.

sexta-feira, 8 de setembro de 2006

Hezbollah doutrina índios na Venezuela


Seguem trechos do site do Hezbollah na Venezuela, em espanhol: `Na Venezuela temos que extirpar a podridão da corrupção social, moral, política e espiritual. Isso só pode ser feito uma organização político-militar islâmica como Hezbo Allah. Nós, sim podemos tirar a Venezuela deste pântano, Como faremos isso? O faremos com uma luta de sangue e fogo contra o mal está escrito olha o que te ordeno e suprima o mal e estabeleça o bem (Corão Sagrado) impulsionando o reino de Deus na Venezuela (Governo de Deus) isso é um projeto político-militar de governo Teocrático para uma Venezuela autêntica`.
No site do Hezbollah em espanhol, há inclusive uma notícia do Centro Simon Wiesenthal denunciando a existência de uma célula do grupo na Venezuela. Também fazem parte notícias e fotos da tribo Wayuu, que está sendo doutrinada pelo Hezbollah. Esta tribo vive no lado venezuelano da Península Guajira, um território dividido com a Colômbia, e seus membros andam livremente entre as fronteiras.

Kofi Annan fala sobre o Holocausto


O secretário-geral da ONU afirmou, durante sua visita ao Irã, que o Holocausto é um "fato histórico inegável". Seu discurso foi logo depois de encontro que manteve com o presidente daquele país, Mahmoud Ahmadinejad. Kofi Annan também condenou uma exposição de caricaturas em Teerã sobre o Holacausto, promovida por um jornal iraniano. De acordo com Kofi Annan, “a tragédia do Holocausto é um fato histórico triste e irrefutável.Devemos aceitar o fato e ensinar às crianças sobre o que aconteceu na II Guerra Mundial para garantir que nunca se repita".

Cooperação Brasil-Israel em piscicultura


A produção baiana de tilápia estuarina deve ganhar impulso em breve. Centenas de produtores - integrantes da Cooperativa Mista de Marisqueiros, Pescadores e Aqüicultores do Baixo Sul da Bahia (Coopemar) - receberam a visita do consultor israelense Zeev Kulikovsky, mestre em biologia e especialista em produção e comercialização de pescados, que realizou um trabalho de consultoria em todas as etapas do processo produtivo da tilápia estuarina. A visita foi tema de uma reportagem publicada no jornal Correio da Bahia.
O trabalho de Zeev Kulikovsky na Bahia é resultado da parceria entre a Fundação Odebrecht (que apóia o Programa DIS Baixo Sul de Desenvolvimento Sustentável, do qual a Coopemar faz parte) e a Embaixada de Israel em Brasília, executado com recursos do Mashav, programa internacional do Ministério das Relações Exteriores de Israel. Em cooperação com outros ministérios do governo e instituições acadêmicas israelenses, o Mashav oferece programas de treinamento para participantes de países em desenvolvimento de todo o mundo, destinados a ampliar as habilidades profissionais combinando teoria com uma abordagem prática, integrando a pesquisa e a implementação de projetos e proporcionando conceitos a serem adaptados nos diferentes locais, em resposta às prioridades desses países.

quarta-feira, 6 de setembro de 2006

Câmara Municipal homenageia Hora Israelita


A Câmara Municipal de Porto Alegre realizou nesta segunda-feira (4/9), no período de Comunicações, homenagem pelo transcurso do 60° aniversário do Programa Hora Israelita, proposta pelo presidente do Legislativo, vereador Dr. Goulart (PDT). A vereadora Mônica Leal (PP), que falou em nome da Casa, observou que num país de tantos projetos interrompidos como o Brasil, um programa de rádio que consegue completar 60 anos de transmissões ininterruptas é um fenômeno. "É o programa de mídia judaica mais antigo do continente americano". Acrescentou que o Hora Israelita, transmitido pela Rádio Bandeirantes de Porto Alegre aos domingos pela manhã, caminha junto com a história do rádio e alimenta a milenar tradição do povo judeu. "O programa, com seus correspondentes em várias partes do mundo, é um verdadeiro representante dos anseios de um povo que interage com o mundo."

O diretor do programa, Jacob Helperin, explicou que a Hora Israelita nasceu em 1946, quando os efeitos da II Guerra Mundial ainda eram absorvidos e o mundo estava chocado pelo holocausto de 6 milhões de judeus. Conforme ele, foi então quem um grupo de jovens idealistas sentiu a necessidade de os anseios judaicos serem levados a toda a sociedade. "Em 1º de setembro foi lançado na Rádio Farroupilha o programa Hora Israelita, com o objetivo de ligar a grande sociedade em geral com a pequena comunidade judaica." Lembrou que grandes acontecimentos, como a criação do estado de Israel, foram transmitidos pelo programa. "Aos 60 anos, a Hora Israelita renova sua vocação e seu compromisso de integração comunitária. Nossas mensagens sempre foram em favor da concórdia e da paz no Oriente Médio, tendo como exemplo a harmonia existente no Brasil."
Também se manifestaram os vereadores Cláudio Sebenelo (PSDB), Carlos Comassetto (PT), Professor Garcia (PPS), Nereu d'Avila (PDT), Ibsen Pinheiro(PMDB) e Elói Guimarães (PTB). A sessão foi presidida por Luiz Braz (PSDB).

terça-feira, 5 de setembro de 2006

Artigo de Pilar Rahola


Contra Israel se vive melhor

O escritor e bom amigo Horacio Vázquez Rial publicou um artigo onde assegurava que, se neste país houvesse uma imprensa normal, as manchetes seriam "Irã atacou Israel", em referência à escalada bélica na região. Em linha parecida, Hermann Tertsch expressou sua perplexidade ante a facilidade com que Israel é criminalizado, automaticamente, apesar dos fatos, das razões ou dos dados. Pessoalmente, tenho falado em múltiplos fóruns do maniqueísmo com que se tratam as questões árabe-israelenses, até o ponto de que gente inteligente se converte, quando fala deste conflito, em paradigma do prejuízo, da mentira e da tangiversação. Contra Israel, alguns vivem melhor, e são tantos que me pareceu interessante fazer uma reflexão sobre o fenômeno.


Entretanto (como não?) começo pelo mais importante.
A situação atual é terrível ("uma autêntica merda", dito em expressão buschiana), é dolorosa para todos e é um dos maus caminhos dos muitos maus caminhos que Israel podia empreender. Porém, e a pergunta não é menos importante: teria Israel algum caminho bom para seguir? "A paz é o caminho", diz a bem intencionada citação, mas durante décadas o mundo árabe em conjunto, o palestino e o integrismo islâmico em particular, tem se dedicado a bombardeá-la, tem apagado seus traços e o tem feito desaparecer. Desde os famosos três NÃO do mundo árabe reunido en Khartum, depois da Guerra dos Seis Dias - NÃO ao reconhecimento, NÃO às negociações e NÃO à paz com Israel - muito pouca coisa tem mudado. Somente Jordânia e Egito estabeleceram tímidas relações diplomáticas com Israel, conseguindo o que poderíamos chamar de uma precária, porém sólida, paz.

Mas o resto dos países, economicamente fortes, militarmente capazes e demograficamente poderosos, seguem a financiar logísticas terroristas, alimentando a resistência vitimista e negando toda possibilidade de diálogo. O Irã é, neste contexto, o país mais visível, com milhões de dólares dedicados, anualmente, a financiar a loucura integrista do Hamás e o armamento do Hezbollah. Porém não é o único, e Israel, militarmente poderoso, mas no momento enormemente frágil e vulnerável, tem sido submetido, durante décadas, a uma guerra latente, com terrorismo incluído, na qual participavam alegremente e impunemente diversos países membros da ONU. Não importava qual fora a atitude de Israel, desde os Acordos de Oslo, até Camp David, desde os esforços de Rabin aos de Barak, passando pela desconexão de Gaza de Sharon ou o truncado Mapa do Caminho. Fizessem o que fizessem, mandassem falcões ou pombas, o único objetivo da imensa maioria dos países implicados era fazer desaparecer Israel. Com dinheiro, com publicidade, com esforço político e diplomático, com armas, com logística, com propaganda. Décadas e décadas construindo a guerra. Décadas e décadas desmontando toda opção de paz.Que outro país teria agüentado? A última escalada é a crônica de uma guerra anunciada e largamente preparada. Uma guerra que, não esqueçamos, foi declarada com um Hamás no governo, que constrói um túnel desde Gaza, ataca uma base militar em solo israelense, mata soldados e seqüestra um deles. E, no norte, grupos terroristas do Hezbollah, também membros do governo libanês, atacam uma base militar, matam soldados e seqüestram mais dois.

Alegria, sobretudo se vivemos na Europa, estamos tomando sol e somos geneticamente anti-semitas, por mais que tenhamos feito do politicamente correto um disfarce útil. Como dizia Tertsch, inclusive quando os fatos são inequívocos e assinalam claramente a Israel como país agredido, em nosso país o convertemos automaticamente em culpado. É assim que, de acordo com o título deste artigo, muitos são os que contra Israel vivem melhor.O primeiro que vive melhor é Kofi Annan, que cada vez que move sua atenção contra Israel, vê subir sua liderança entre as dezenas de ditaduras que compõem a Assembléia Geral da ONU. Além disso, e não menos importante, contra Israel reforça seu mais que deteriorado prestígio. Contra Israel vive melhor a todo poderosa França, que assim reforça seus múltiplos interesses econômicos com os árabes (ou alguém acreditou alguma vez que a França era uma irmã de caridade?), e de passagem tranqüiliza seus conflitivos imigrantes. Contra Israel, desde os dias gloriosos da gloriosa maldade soviética, tem vivido melhor a Rússia, e contra Israel, logicamente, vivem melhor todas as ditaduras do petrodólar, que reforçando o discurso anti-semita, criam um bode espiatório que distrai seus povos da miserável vida à qual foram condenados. Por conseguinte, o judeu malvado ajuda a camuflar os problemas internos, a falta de liberdade, a loucura integrista e a falta de esperança das sociedades nas quais vivem.Contra Israel vive melhor a tirania síria, e contra Israel, Irã encontra sua desculpa para manter o islamofascismo que cultiva. Porém, sobretudo, quem melhor vive contra Israel é uma esquerda caduca, em cujo DNA encontramos os rastros de um anti-ocidentalismo patológico. Uma esquerda que perdeu suas utopias, utopias que ela mesma traiu e que, em sua ingenuidade, crê poder recuperar uma parte da mística perdida com qualquer agasalho pan-arabista que ponha. Vejam vocês esse prodígio de "diplomacia internacional" que se chama Zapatero! Uma esquerda, enfim, que não suporta um padre católico, mas que alucina e se enamora por qualquer mullah islâmico que chame à jihad.

De Marujas Torres: "O paraíso da equerda está cheio. A lástima é que é um paraíso que, para a liberdade, resulta um inferno".

domingo, 3 de setembro de 2006

Irã ensina ódio nas escolas

Escolas iranianas ensinam o ódio aos cristãos, aos judeus e ao Ocidente, de acordo com um novo estudo realizado pelos pesquisadores do Centro para o Monitoramento da Paz no Oriente Médio. Eles encontraram exemplos deste ódio na maioria dos 115 livros usados nas escolas, do 1º. ao 12º. ano.

Abbas: Qassam trazem morte e destruição aos palestinos


O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, criticou duramente os milicianos que disparam foguetes Qassam contra Israel, afirmando que a atitude traz "morte e destruição" aos palestinos. Os manifestantes que compareceram ao discurso de Abbas responsabilizaram o Hamas, vencedor das eleições palestinas, pela crise financeira vivida na região. O presidente da Autoridade Palestina também disparou contra o Hamas, criticando principalmente a política adotada pelos atuais governantes, com o lema de "sim à fome, não à rendição".

sábado, 2 de setembro de 2006

Vocalista do KISS envia vídeo a soldado israelense


O vocalista da banda de rock Kiss, Gene Simmons, que é nascido em Israel, na cidade portuária do norte, em 1942, enviou um vídeo cujo o conteúdo deseja melhoras para um soldado israelense que foi ferido no Líbano. Simmons disse que todo o mundo deveria se orgulhar dele, pois é um herói. "Não posso dizer como estou orgulhoso de você e como o mundo e Israel lhe devem gratidão", declarou Simmons a Ron Weinreich, o soldado que era tripulante de um tanque e ficou paralisado do tórax para baixo. O vídeo foi transmitido as 16h00 [horário de Israel] de sábado por uma emissora israelense, o Channel 2. Segundo informou à emissora, o soldado é fã do grupo Kiss. Weinreich, hospitalizado perto de Tel Aviv, foi ferido há duas semanas durante combate contra os guerrilheiros do Hizbollah. Simmons emigrou para os Estados Unidos aos oito anos com sua mãe, uma sobrevivente do nazismo.