O líder do grupo terrorista xiita Hezbolá, Hassan Nasrallah, disse que não teria ordenado a captura de dois soldados israelenses no dia 12 de julho, se imaginasse que a ação levaria à guerra no Líbano.
"Não achamos que havia sequer 1% de chance de que a captura levaria a uma guerra desta escala e magnitude", disse Nasrallah, em entrevista a uma TV libanesa.
"Agora você me pergunta: se hoje fosse 11 de julho (véspera da ação) e houvesse 1% de chance de que o sequestro levaria a uma guerra como a que ocorreu, você iria em frente com o sequestro? Não, definitivamente não, por razões humanas, morais, sociais, de segurança, militares e políticas", ele afirmou.
Cerca de 1,1 mil libaneses morreram nos 34 dias de conflito, que deixou grande parte do sul do Líbano em ruínas. Os ataques foram uma resposta à ação do Hezbolá, que pensava trocar os soldados em cativeiro por presos políticos árabes mantidos em centros de detenção israelenses.
Nasrallah disse que "nem eu, o Hezbollah, os detidos em prisões israelenses ou suas famílias teríamos aceitado (a guerra)".
As declarações foram feitas no contexto de grande pressão para que se examine o conflito, que suscitou reações fortes na comunidade internacional.
Um comentário:
Vim dar um oi e dizer que passei por aqui!
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