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segunda-feira, 28 de agosto de 2006
A Alma do Hezbollah
domingo, 27 de agosto de 2006
Intolerância
O que dizer de um povo que não valoriza a vida de seus semelhantes irmãos em virtude do ideário da "resistência"?
Líder do Hezbolá se diz arrependido por guerra
"Não achamos que havia sequer 1% de chance de que a captura levaria a uma guerra desta escala e magnitude", disse Nasrallah, em entrevista a uma TV libanesa.
"Agora você me pergunta: se hoje fosse 11 de julho (véspera da ação) e houvesse 1% de chance de que o sequestro levaria a uma guerra como a que ocorreu, você iria em frente com o sequestro? Não, definitivamente não, por razões humanas, morais, sociais, de segurança, militares e políticas", ele afirmou.
Cerca de 1,1 mil libaneses morreram nos 34 dias de conflito, que deixou grande parte do sul do Líbano em ruínas. Os ataques foram uma resposta à ação do Hezbolá, que pensava trocar os soldados em cativeiro por presos políticos árabes mantidos em centros de detenção israelenses.
Nasrallah disse que "nem eu, o Hezbollah, os detidos em prisões israelenses ou suas famílias teríamos aceitado (a guerra)".
sábado, 26 de agosto de 2006
Militares israelenses acreditam em novo conflito com o Hisbolá
Segundo os militares, o reatamento das hostilidades pode ser causado pelo fato de a Síria e o Irã, aproveitando o cessar-fogo conseguido pelo Conselho de Segurança da ONU, em vigor há uma semana, retomarem a entrega de armas ao Hisbolá. A resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que permitiu o cessar-fogo entre Israel e o Hisbolá, estabelece um embargo de armas para a milícia libanesa, mas não criou nenhum mecanismo para colocá-lo em prática.
Síria ameaça o Líbano
A ameaça síria de fechar sua fronteira com o Líbano, caso a Força Interina das Nações Unidas (Finul) fique estacionada nesse local, pode ser o golpe de misericórdia no país, que se veria sem o acesso por terra ao mundo árabe. Antiga potência ocupante do Líbano até abril de 2005, a Síria é suspeita de ter entregue, ilegalmente, armas ao Hezbollah xiita, através de sua fronteira. o presidente da Síria, Bachar al-Assad, se pronunciou contra o envio de uma força de paz reforçada, considerando o gesto um ato "hostil".
Cerca de 30 caminhões libaneses estão na fronteira sem poder fazer os trâmites necessários para entrar no país vizinho. Esta medida acontece depois que as autoridades de Damasco anunciaram a suspensão do fornecimento de energia elétrica ao Líbano.
segunda-feira, 21 de agosto de 2006
George Bush deseja derrotar "ideologia" islâmica
O presidente dos Estados Unidos pediu à comunidade internacional que se una no Oriente Médio contra a "ideologia" islâmica, por meio de uma rápida retirada da ONU do Líbano e de possíveis sanções contra o Irã. "O interessante em relação à violência no Líbano, Iraque e Gaza é que ela envolve grupos terroristas que tentam conter os avanços da democracia. Cabe à comunidade internacional entender essa ameaça", disse Bush em entrevista coletiva.
Bush citou aquele país entre "as ameaças e desafios que o mundo enfrenta neste século XXI". Frente à situação no Oriente Médio, o presidente americano disse estar convencido de que a comunidade internacional enfrenta uma "ideologia", referindo-se aos radicais muçulmanos, e que "a única forma de derrotá-la a longo prazo é mediante outra ideologia, com um governo que responda à vontade do povo".
sábado, 19 de agosto de 2006
Ataques de Israel tiveram todo cuidado
Os bombardeios israelenses sobre Baalbeck e Tiro não causaram dano algum em sítios arqueológicos das cidades do leste e do sul do Líbano, afirmou a Direção Geral de Antiguidades do país árabe. Em Sidon, Castelo de Beaufort e Tiro, no sul do Líbano, "não foi constatado nenhum dano no patrimônio", afirmou Husseini. Tiro possui um hipódromo romano e um porto fenício.
"Hesbolá recebe dinheiro da Argentina"
A afirmação foi feita por um dos líderes do grupo xiita, que ainda criticou a decisão do Governo Kirchner de participar da força de paz da ONU que será postada no sul do Líbano.
terça-feira, 15 de agosto de 2006
Netanyahu compara Ahmadinejad a Hitler
O político israelense qualificou a atuação do presidente iraniano - fornecendo armas à guerrilha xiita libanesa e defendendo a destruição do Estado judeu - como uma das "maiores ameaças existenciais" que Israel enfrenta.
Netanyahu também pronunciou palavras para louvar a determinação e coragem dos soldados israelenses, estimando sua "coragem, atuação ética e disposição ao sacrifício, inclusive para salvar seus camaradas", e reconheceu o trabalho dos serviços de emergência e equipes de bombeiros durante a crise.
O chefe da oposição expressou sua admiração pela determinação da população do norte do país - zona bombardeada pela guerrilha libanesa - e do sul - ameaçada pelas milícias palestinas de Gaza -, que "sem queixar-se suportaram os sacrifícios diários, mas pediram às autoridades que terminem o trabalho".
Hezbolá rompe cessar-fogo e ataca tropas de Israel
O grupo xiita libanês Hezbolá disparou uma dezena de foguetes na madrugada desta terça-feira (na noite desta segunda-feira, de acordo com o horário de Brasília) contra posições ocupadas pelo Exército israelense no sul do Líbano, apesar do cessar-fogo decretado na manhã de segunda-feira, informou um porta-voz militar israelense.
Estes foram os primeiros foguetes disparados desde a entrada em vigor, às 8h desta segunda-feira (2h no horário de Brasília), do cessar-fogo entre Israel e a milícia do Hezbolá. O porta-voz não informou se os foguetes deixaram vítimas ou danos, mas destacou que o Exército israelense não respondeu ao ataque, apesar da ação violar a trégua.
segunda-feira, 14 de agosto de 2006
Israel e Hezbollah respeitam cessar-fogo no Líbano
Entrou em vigor nesta segunda-feira um cessar-fogo no Líbano entre o grupo Hezbollah e Israel, apoiado pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Quando o cessar-fogo foi iniciado, às 2h de Brasília, Israel disse que continuaria a manter um bloqueio aéreo e marítimo ao Líbano e que suas tropas somente responderiam se fossem atacadas.
O líder do Hezbollah, xeque Hassam Nasrallah, prometeu no fim de semana que seus militantes respeitariam o cessar-fogo.
Israel diz que suas tropas permanecerão no Líbano até que uma força internacional de paz tome o controle da região, o que poderia levar semanas.
sábado, 12 de agosto de 2006
Peres: Resolução da ONU é uma vitória de Israel
A resolução 1701 "justifica as operações de Israel e diz que o Hisbolá atacou primeiro; exige a devolução incondicional dos dois soldados israelenses que capturou; cria uma zona desmilitarizada no sul do Líbano e na zona de fronteira, sob controle de 15 mil soldados libaneses e 15 mil da ONU. São vitórias de primeira grandeza para Israel", segundo Shimon Peres.
Israel planeja interromper as operações de ofensiva no Líbano à 1h da madrugada de segunda-feira (horário de Brasília), mas continuará combatendo o Hezbolá em áreas onde o Exército está atuando. A resolução aprovada pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas na sexta-feira pelo "fim total das hostilidades" autoriza 15 mil homens da ONU a se deslocar à região para se fazer cumprir o cessar-fogo. A resolução também determina que o Hezbolá acabe com todos os ataques e que Israel paralise "as operações militares".
quinta-feira, 10 de agosto de 2006
George Bush compara Islã ao Fascismo
Bush usou o termo ao se referir a um complô para explodir aviões, que a Grã-Bretanha anunciou ter desbaratado na quinta-feira. Autoridades norte-americanas dizem que o plano tem características da Al Qaeda. Bush e outros membros do governo usaram variações do termo "islamo-fascismo" em várias ocasiões para descrever grupos como a Al Qaeda e o Hizbollah.
Guerra não altera rotina de Tel Aviv
A cidade de Tel Aviv fica localizada a 220 quilômetros do Líbano, mas a um mundo de distância dos combates travados ali entre Israel e o Hizbollah. Até agora ele esteve livre dos ataques com foguete realizados diariamente pelo grupo contra o norte israelense. As praias e restaurantes de Tel Aviv estão lotados. Muitos moradores do norte do país buscaram refúgio na cidade, aumentando o faturamento dos estabelecimentos locais.
quarta-feira, 9 de agosto de 2006
ONG acusa Hizbollah de crimes de guerra
Em relatório divulgado no último fim de semana, a ONG americana Human Rights Watch acusa o grupo Hizbollah de cometer crime de guerra ao lançar foguetes contra áreas civis de Israel, exortando-o a "parar imediatamente".
segunda-feira, 7 de agosto de 2006
Extremismo
Com tamanha ira e raiva é difícil pensar em "diálogo". Quando um dos lados, neste caso o Hesbolá, não reconhece o adversário e tem como objetivo principal sua aniquilação, esgota-se a esperança de sentar-se para discutir uma solução pacífica e razoável para âmbos.
O mundo árabe continua a rejeitar Israel. Mas um fato é inegável: se os árabes colocarem suas armas de lado amanhã, esta guerra acabará imediatamente. Mas se Israel depuser as suas, será o fim de Israel.
Israel lança panfletos avisando sobre bombardeio
Os moradores de Sidon, ao sul de Beirute, amanheceram hoje com o Exército israelense lançando panfletos sobre a cidade com a recomendação para a população abandoná-la, porque poderia ser bombardeada. "Desta região saem os mísseis dos terroristas. Para sua segurança, você deve abandonar a região e se dirigir rumo ao norte", afirmam os panfletos. Os moradores também são avisados através de "torpedos" recebidos em seus celulares com o mesmo alerta.
Esta é mais uma prova de que o exército israelense não tem a intenção de matar civis, apenas de erradicar o grupo terrorista Hesbolá.
sábado, 5 de agosto de 2006
Israel diz que incursão à Tiro foi um sucesso
sexta-feira, 4 de agosto de 2006
O que cada lado quer
HESBOLLAH:
Em última instância, o fim de Israel. A curto prazo, exige a libertação de centenas de prisioneiros libaneses detidos em Israel, muitos deles terroristas do Hesbollah. Também exige a devolução das chamadas Fazendas de Sheeba, um pequeno território que alega ser libanês.
Segurança em sua fronteira norte, com o fim dos ataques freqüentes do Hesbollah a suas cidades. Por isso, tenta destruir a infra-estrutura militar da milícia e pode criar uma zona de segurança no sul do Líbano, afastando os extremistas da fronteira. Israel defende seu direito de existência e a integridade de seus cidadãos.
O que você faria se entrassem na sua casa e raptassem os seus filhos, ou atirassem contra sua residência? Ficaria de braços cruzados?
Israel tem direito à legitima defesa, assim como os palestinos têm direito a um Estado independente desde 1947.
Israel pode retirar seu embaixador na Venezuela
O Governo israelense está considerando hoje "todas as opções" sobre a continuidade ou a retirada de seu embaixador na Venezuela, depois de o presidente venezuelano, Hugo Chávez, ordenar a saída de seu representante em Israel.
França condena declarações de Ahmadinejad contra Israel
O ministro de Relações Exteriores da França, Philippe Douste-Blazy, condenou categoricamente hoje a afirmação do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, que voltou a defender a destruição de Israel na reunião da Organização da Conferência Islâmica realizada na Malásia.
Declarações do premiê Ehud Olmert
O premiê israelense declarou ao jornal Jerusalém Post que "Consideramos a morte de qualquer civil inocente no Líbano como um verdadeiro fracasso. O Hezbollah, ao contrário, comemora qualquer míssil que atinge seu alvo em Israel"
Ehud Olmert, referindo-se ao atual conflito, afirmou que "grande parte da infra-estrutura do Hezbollah" foi destruída pela ofensiva israelense e, em breve, vocês verão que o Hezbollah terá totalmente desaparecido do sul do Líbano para tranquilidade, não só de Israel, mas de todo mundo civilizado".
Israel e seu Exército
Esta semana, por exemplo, devido à crise com o Líbano, 15.000 deles começarão a reforçar a segurança no norte de Israel após receber essa convocação de emergência em casa.
A supremacia da Força Aérea também se reflete na aquisição nos últimos anos de 104 unidades de modernos aviões F16I, espinha dorsal da Força Aérea para as próximas duas décadas. Os helicópteros em atividade, um dos meios mais usados no conflito com os palestinos, somam cerca de 200 aparelhos. Finalmente, Israel sustenta toda sua estratégia militar a longo prazo na capacidade de dissuasão de seu arsenal não convencional, outro dos maiores segredos do poderio militar israelense.
Síria promete à Espanha exercer sua influência sobre o Hisbolá
O ministro de Relações Exteriores da Espanha, Miguel Ángel Moratinos, afirmou hoje que os governantes da Síria prometeram exercer sua influência sobre a milícia xiita Hisbolá como parte dos esforços diplomáticos para solucionar a crise no Líbano. Os líderes sírios afirmaram que "vão exercer toda a sua influência sobre o Hisbolá, mas as circunstâncias e o contexto político e militar no Líbano têm que mudar", acrescentou. Segundo Moratinos, a Síria lembrou que o Hisbolá é um grupo autônomo, mas "terá que aceitar a unidade de decisão" do Governo libanês. Os líderes sírios ressaltaram a necessidade de trabalhar por uma paz global na região que inclua os palestinos e os conflitos pendentes de Israel com a Síria, afirmou Moratinos.
quinta-feira, 3 de agosto de 2006
Easy Rider Libanês
O primeiro-ministro Libanês, Fouad Siniora, disse claramente que o Hisbolá tem que se desarmar, porque "se transformou em um Estado dentro do Estado", e pediu ajuda à comunidade internacional. O líder druso, Walid Jumblatt, ex-aliado de Damasco, foi ainda mais longe: criticou abertamente o líder do Hisbolá, Hassan Nasrallah, por dizer que o grupo trava uma batalha em nome da Nação Árabe, e afirmou que o Líbano "tem o direito a discutir a decisão, porque a guerra e a paz não são monopólios do Hesbolá". Ele concluiu dizendo que "Não é o momento de discutir quem começou a guerra. O que o Hisbolá deve saber é que por causa de sua ação o país voltou a ser arrasado, esta é a conseqüência que devem analisar".
Cabe ainda salientar que vários líderes libaneses, incluindo o dirigente druso Walid Jumblatt, vincularam o regime xiita do Irã e a Síria, à captura de dois soldados israelenses pelo Hisbolá, o que detonou a atual crise no Oriente Médio, no último dia 12. O dirigente druso foi direto ao afirmar que o Irã foi o país que deu a ordem ao Hisbolá para capturar os dois soldados, e desviar assim a atenção do mundo sobre o caso nuclear.
Mães israelenses apóiam nova guerra no Líbano
quarta-feira, 2 de agosto de 2006
General libanês aconselha Israel a continuar luta contra Hisbolá
O ex-chefe das forças libanesas no sul do país Antoine Lahad, da comunidade cristã, aconselhou Israel a continuar a ofensiva militar contra o Hisbolá, segundo a edição de hoje do jornal israelense "Yedioth Ahronoth".
"A guerra é difícil, mas é proibido recuar, pois, se fizer isso, o preço será muito alto: em cinco ou seis anos o Irã transformará o Líbano em um ''estado khomeinista''", assegurou o militar.
Lahad se referia ao aiatolá Khomeini, o líder religioso que em 1979 fundou a República Islâmica do Irã, cujo presidente, Mahmoud Ahmadinejad, disse há alguns meses que "Israel deve ser riscado do mapa".
"Vocês estão em um conflito com uma organização terrorista que se esconde em casas e florestas, pessoas que conhecem o terreno e por isso costuma surpreender seus soldados", disse Lahad, reformado em maio de 2000, quando Israel se retirou da "faixa de segurança" que controlava no Líbano.
Lahad, que atualmente vive em Tel Aviv, disse ao jornal israelense que os milicianos "usam a população civil, mulheres, crianças e idosos para seus fins, e não vêem problema em transformá-los em escudos humanos".
Mísseis do Hisbolá atingem aldeia palestina
Segundo a emissora, os foguetes, de fabricação síria, caíram em uma aldeia palestina ao pé do monte Guilboa.
Trata-se do ataque mais afastado da fronteira entre Israel e Líbano. O míssil chegou a cerca de 70 quilômetros do local de onde aparentemente foi lançado.
terça-feira, 1 de agosto de 2006
Israel acusa Hezbolá de usar civis como escudos
O ministro israelense da Defesa, Amir Peretz declarou que "O movimento xiita libanês esconde foguetes em igrejas e mesquitas". As acusações contra o movimento xiita não são uma novidade, pois o Exército israelense afirma regularmente, desde os anos 80, que os grupos armados palestinos usam civis como escudos. O mesmo aconteceu após o primeiro bombardeio de Qana, em 1996 (há 10 anos), no qual morreram 106 civis. O Hezbolá é um movimento que atua no coração de centros povoados, sabendo perfeitamente que coloca as pessoas em perigo. O general Shuki Shachar, subcomandante da região norte de Israel, compartilha a mesma opinião. "Em certos vilarejos, o Hezbolá impede que a população abandone a área e a usa como escudo", disse. A tudo isto se soma, a possibilidade do partido xiita ter escondidos explosivos no edifício bombardeado de Qana, o que teria agravado tragédia. A organização americana Human Rights Watch (HRW) reconheceu ter constatado locais de lançamento (de foguetes contra Israel) perto de locais habitados.