quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Israel quer aderir à UE

Israel deverá passar a integrar-se na Europa unida, opinou o ministro das Relações Exteriores, Avigdor Liberman, ao discursar em uma conferência internacional em Viena. No seu parecer, Israel "é um único país no Médio Oriente onde existe a democracia estável, representando ali a civilização ocidental". No entanto, Liberman disse que teria sido melhor, se Moises tivesse levado os judeus a uma região próxima da Alemanha, Áustria ou Itália", ironizou.

Netanyahu cita lição do Holocausto ao lidar com Irã

O primeiro-ministro israelense, citando as lições aprendidas no Holocausto nazista e o perigo de um Irã nuclear, disse que Israel não deveria hesitar em agir sozinho para impedir qualquer ameaça a sua existência. Netanyahu disse que uma lição do Holocausto, em que seis milhões de judeus foram mortos durante a Segunda Guerra Mundial, era a de que Israel "deve forjar quantas alianças forem possíveis no mundo" para agir contra qualquer ameaça existencial. Mas acrescentou: "não devemos enterrar nossa cabeça na areia. O regime iraniano pede abertamente a destruição de Israel, e planeja a destruição de Israel e age pela destruição de Israel. A lição é que as nações do mundo devem ser despertadas."

domingo, 22 de maio de 2011

Processo em NY acusa Irã de participar diretamente do 11/9

Um grupo de familiares de sete vítimas dos atentados do 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos apresentou um processo em um tribunal de Nova York no qual supostamente oferece provas "claras e convincentes" de que o Irã esteve "diretamente envolvido" nos ataques terroristas. Segundo os documentos apresentados no Tribunal do Distrito Sul de Nova York que podem ser vistos nos registros eletrônicos do sistema judiciário americano, "o Irã forneceu material à Al-Qaeda antes, durante e depois dos trágicos acontecimentos de 11 de setembro de 2001, especialmente facilitando viagens e oferecendo-lhes refúgio".

sábado, 30 de abril de 2011

Israel lança campanha contra acordo interpalestino

Israel utilizará o acordo de reconciliação entre a Autoridade Palestina e o movimento terrorista Hamas para minar a campanha em favor do reconhecimento do Estado palestino pela ONU em setembro. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu decidiu lançar uma campanha para que nenhum governo unitário palestino seja reconhecido caso inclua membros do Hamas. Netanyahu viaja nos próximos dias para Londres e Paris com o objetivo de convencer seus interlocutores europeus a não votarem na ONU em favor do reconhecimento de um Estado palestino sem o consentimento prévio de Israel.

O ministro das Relações Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, advertiu que a recente reconciliação entre Hamas e Fatah pode levar o movimento islamita a tomar o controle da Cisjordânia. A tese foi apresentada em uma entrevista, na qual Lieberman disse que os esforços para acabar com a divisão política palestina são resultado do temor do Hamas, cujo escritório político tem sua base em Damasco, onde o regime sírio é alvo de manifestações que exigem sua queda. Após o anúncio do pacto, o dirigente do Hamas Mahmoud Zahar disse que o Executivo palestino interino não empreenderá negociações de paz com Israel. Sobre essa e outras questões relativas ao novo pacto de reconciliação palestina, Lieberman manifestou apreensão pela possibilidade de o grupo islamita, que controla a Faixa de Gaza por meio da força desde 2007, fazer o mesmo na Cisjordânia.

Prolongada ausência de Ahmadinejad provoca rumores de crise

O presidente Mahmoud Ahmadinejad não participou nesta quarta-feira do Conselho de Ministros pela segunda vez em uma semana e não fez aparições públicas desde 22 de abril, alimentando os rumores sobre uma grave crise política dentro do poder no Irã. O presidente iraniano desapareceu do cenário político pouco depois da tentativa frustrada de conseguir a renúncia de seu ministro de Serviços de Inteligência, Heydar Moslehi, decisão que tropeçou no veto do guia supremo Ali Khamenei. Esta ausência é incomum em se tratando de Ahmadinejad, geralmente onipresente nas notícias, com declarações quase diárias. Rumores têm circulado sobre sua renúncia ao cargo devido à crise política. A imprensa oficial não faz comentários a respeito.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Analista diz que Brasil deve endurecer com Irã se quiser apoio dos EUA na ONU


O Brasil precisa ser mais cético em relação às intenções do Irã se pretende obter o apoio dos Estados Unidos em sua busca por um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
"O Brasil precisa demonstrar mais vontade de olhar seriamente para as evidências de que o Irã pode estar desenvolvendo armas atômicas", disse Peter Hakim, presidente emérito do Inter-American Dialogue, um centro de estudos focado em América Latina e baseado em Washington.
Hakim disse que o Estados Unidos ainda estão irritados com o acordo que Brasil e Turquia intermediaram com o Irã sobre a questão nuclear. Depois da tentativa de negociação, os dois países votaram contra sanções ao Irã na Organização das Nações Unidas (ONU), o que desagradou os norte-americanos.
Para Hakim, o Brasil não precisa necessariamente concordar com os Estados Unidos, mas deveria adotar um distanciamento em relação ao Irã.
"Washington vê que hoje o Brasil usa a questão do Irã para provocar os Estados Unidos", afirmou. "Acredito que um período de distância cordial entre o Brasil e o Irã seria bem-vindo."
Em relação à presidente Dilma, as perspectivas são favoráveis, já que a presidente Dilma Rousseff está sendo vista como alguém com poder de decisão, com um olhar pragmático e moderado para analisar as questões.

Brasil apoia resolução crítica a Israel, vetada pelos EUA

O Brasil apoio o projeto de resolução apresentado pelos países árabes, pedindo condenação do Conselho de Segurança da ONU à postura israelense de construir assentamentos em territórios palestinos. A resolução foi vetada nesta sexta-feira pelos Estados Unidos, o principal aliado de Israel. A embaixadora do Brasil na ONU é a Sra. Maria Luiza Viotti.

sábado, 26 de junho de 2010

Israel solta balões para marcar 4 anos de cativeiro de Shalit

Israelenses tomaram as ruas e soltaram balões, nesta sexta-feira, para marcar os quatro anos de cativeiro do soldado Gilad Shalit, que é mantido prisioneiro pelo Hamas, em condições que a organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch define de cruéis. Em Tel Aviv, cerca de 100 ciclistas foram em comboio para as embaixadas de cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, levando bandeiras exibindo imagens de Shalit e as cores de Israel nas motocicletas.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Exército israelense divulga fotos de armas de ativistas da frota "humanitária"



O Exército israelense divulgou novas fotos de ferramentas e equipamentos de uso militar não bélicos que portavam os ativistas da frota humanitária atacada na segunda-feira passada, em uma tentativa de convencer a opinião pública de que eles não eram pacifistas.
Entre as ferramentas que Israel afirma que foram usadas para atacar os comandos israelenses, existe um número indeterminado de coletes à prova de balas com a lua crescente do Islã, alguns equipamentos de visão noturna e binóculos. Além disso, existem estilingues - com os quais se poderiam lançar bolinhas de gude -, facas, navalhas, duas serras, um machado e discos de serra. O texto militar destaca que, "nos outros cinco navios interceptados, os soldados não encontraram resistência e ninguém ficou ferido".

sábado, 1 de maio de 2010

Mulheres árabes pagam para restaurar virgindade


Jovens mulheres de países ou de origem árabe estão pagando cerca de 2 mil euros (aproximadamente R$ 4,6 mil) por uma cirurgia realizada na França para restaurar a virgindade, um procedimento que, em alguns casos, pode salvar suas vidas.

A clínica que faz a cirurgia de restauração do hímen fica em Paris e é liderada pelo médico Marc Abecassis. De acordo com ele, são feitas entre duas ou três cirurgias por semana, que duram em média 30 minutos e requerem apenas anestesia local.

Abecassis afirma que a média de idade de suas pacientes é de 25 anos e que elas são de todas as classes sociais.

Apesar de a cirurgia já ser feita em muitas clínicas em todo o mundo, Abecassis é um dos poucos médicos árabes que fala abertamente sobre o procedimento. Ele afirma que algumas das mulheres que o procuram precisam do certificado de virgindade para conseguir se casar.

"Ela pode estar em perigo, pois, em alguns casos, é uma questão de tradições e família", disse o médico. "Acredito que nós, como médicos, não temos direito de decidir por elas ou julgá-las."

Para estas mulheres existe também uma opção sem cirurgia. Um site de uma fábrica chinesa vende hímens artificiais por 23 euros (cerca de R$ 54). O hímen chinês é feito de elástico, contém sangue artificial e é colocado dentro da vagina para a mulher simular virgindade, de acordo com a companhia.

Suicídio

Em partes da Ásia e no mundo árabe mulheres que mantiveram relações sexuais correm o risco de ficar isoladas em suas comunidades ou até mesmo mortas.

A pressão social é tão grande que algumas mulheres chegaram a cometer suicídio. Um dos exemplos da pressão social enfrentada pela mulheres é o de Sonia, que estuda artes em uma universidade de Paris.

Apesar de ter nascido na França, a cultura e as tradições árabes estão no centro da vida de Sonia e a vigilância da família é severa. Mas ela perdeu a virgindade fora do casamento.

"Pensei em suicídio depois da minha primeira relação sexual, pois não conseguia ver nenhuma outra solução", disse. No entanto, a jovem foi a Paris, na clínica de Marc Abecassis, para fazer a cirurgia de restauração do hímen. E afirma que nunca vai revelar o segredo para ninguém, especialmente para seu futuro marido.

"Acho que é minha vida sexual e não tenho que falar para ninguém a respeito", afirma e acrescenta que são os homens que a obrigam a fazer isso.

sábado, 17 de abril de 2010

Descoberta arqueológica em Gaza

Ao menos mil moedas antigas e vestígios de uma construção de cerca de 2.300 anos foram descobertos no sul da Faixa de Gaza, na zona da cidade de Rafah. "As descobertas mais importantes são moedas antigas de prata, pequenas e grandes", revelou Mohammed al Agha, ministro do Turismo e das Antiguidades. A equipe de arqueólogos encontrou ainda vestígios de muros e um pórtico cuja construção pode datar de 320 a.E.C. Também foi descoberto um compartimento subterrâneo "misterioso", cuja entrada está obstruída, e que pode ser uma tumba.

Lula diz que Irã sofrerá as consequências se escolher armas nucleares

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva advertiu o Irã de que terá de arcar com as consequências se optar pela produção de armas nucleares. Lula realiza visita oficial ao Irã em maio. O presidente brasileiro, que não detalhou quais seriam as consequências, voltou a defender o diálogo com a República Islâmica.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Israel aprova troca de prisioneiros com Hamas, mas impõe condições

Após uma maratona de reuniões, o governo israelense aprovou a proposta do movimento radical islâmico palestino Hamas de troca de mil prisioneiros pela libertação do soldado israelense Gilad Shalit, capturado em 2006. Segundo a imprensa israelense, o governo impôs certas condições que serão repassadas ao Hamas pelos mediadores da negociação. Segundo o jornal "Yedioth Ahronoth", a resposta de Israel foi um "sim condicionado", já que exige que um número não determinado de presos palestinos seja exilado. O jornal "Haaretz" afirma que o governo israelense quer limitar o número de palestinos libertados que ficarão na Cisjordânia. Já os prisioneiros considerados os mais perigosos seriam expulsos da faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, ou para o exterior.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Merkel considera bomba nuclear iraniana "inaceitável"

A chanceler alemã, Angela Merkel em discurso no Congresso dos Estados Unidos que uma bomba nuclear em mãos iranianas é "algo inaceitável" e pediu colaboração no campo da mudança climática.
Merkel discursou durante meia hora diante das duas câmaras do Congresso americano, uma honra concedida a poucos líderes estrangeiros.
Em sua fala, Merkel afirmou que "uma bomba nuclear nas mãos de um presidente iraniano que nega a existência do Holocausto, que ameaça Israel e nega o direito desse país de existir é algo inaceitável".
O discurso da chanceler alemã ocorre num momento em que as potências internacionais buscam chegar a um acordo com o Irã pelo qual Teerã entregaria à Rússia o urânio pouco enriquecido de sua usina de Natanz, para que os russos o refinem até chegar que possa ser usado para fins médicos.
A parte mais emotiva do discurso de Merkel, oriunda da antiga Alemanha Oriental, se deu quando agradeceu o apoio americano à reunificação de seu país. A chanceler descreveu sua vida como uma menina criada na Alemanha Oriental, filha de um pastor protestante e de uma professora, e disse que "nunca, em meus melhores sonhos, pensei que este dia chegaria".
"Não me passava pela cabeça pensar em viajar para os Estados Unidos, muito menos comparecer diante dos senhores algum dia", declarou.
Neste sentido, o presidente americano agradeceu "os sacrifícios dos soldados alemães no Afeganistão e nosso trabalho comum para trazer a paz e a estabilidade" ao país.

sábado, 24 de outubro de 2009

Marcelo Itagiba deixa PMDB e critica governo na relação com Irã

O deputado federal Marcelo Itagiba, do Rio de Janeiro, deixou o PMDB e ingressou no PSDB. Entre os motivos, Itagiba alega incompatibilidade com o partido dele compor a base do atual governo, que trata amistosamente o presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad. No ofício enviado ao PMDB, Itagiba critica a iniciativa do governo Lula de receber em solo brasileiro Ahmadinejad, um governante "que insiste em negar a existência do Holocausto ocorrido durante a 2ª Guerra Mundial, que ceifou milhões de vidas, inclusive a de familiares meus". Itagiba lembra também que o presidente iraniano nomeou como Ministro da Defesa Vahidi Ahmad, acusado de ser um dos mentores do atentado à Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), que matou 85 pessoas em Buenos Aires.

Suposto integrante de grupo neonazista tem ligação com o PCC

Um dos 2 integrantes de dupla neonazista presa em Porto Alegre, Laureano Toscani, 24 anos, tem ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), em São Paulo. A informação é do delegado Paulo César Jardim, da 1ª Delegacia de Polícia Civil da Capital, que diz que a prisão é uma vitória para a polícia gaúcha. Eles são suspeitos de tentativa de homicídio, racismo e formação de quadrilha. Os dois foram levados ao Presídio Central. Laureano ainda é acusado de outros crimes, entre eles a tentativa de homicídio contra três judeus no bairro Cidade Baixa, em 2005. Ele já cumpriu pena no Presídio Central e em São Paulo.

Brasil no conselho de Segurança da ONU

O Brasil, junto com a Bósnia-Herzegovina, Gabão, Líbano e Nigéria, foi eleito membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU para o período 2010-2011. Entre as prioridades brasileiras para o mandato está a paz no Oriente Médio. Numa carta endereçada ao chanceler Celso Amorim, o Centro Simon Wiesenthal cumprimentou o Brasil pela eleição, dizendo esperar que o Brasil terá uma oportunidade especial durante a visita do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, em novembro próximo, para condenar seus perigosos chamamentos à destruição de Israel, sua negação do Holocausto e seu apoio ao terrorismo internacional.

Abbas acusa Hamas de barrar reconciliação palestina

O presidente da Autoridade Nacional Palestina acusou o movimento terrorista Hamas de dificultar a reconciliação entre as facções palestinas. "O movimento Fatah apoiou o acordo de reconciliação apresentado pelo Egito. O Hamas, porém, pôs obstáculos à reconciliação", disse Abbas depois de reunir-se com o presidente egípcio, Hosni Mubarak

domingo, 11 de outubro de 2009

Visita de Ahmadinejad ao Brasil em novembro é confirmada

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, fará uma visita oficial ao Brasil no fim de novembro, anunciou neste domingo o diretor da Associação de Amizade Irã-Brasil, Mir-Qasem Momeni. "Durante a viagem, serão debatidas questões econômicas e culturais, assim como a ampliação das relações bilaterais", disse Momeni, citado pela agência de notícias Fars.
Fontes brasileiras já tinham dito que a visita poderia acontecer em 23 de novembro. Caso realmente aconteça, a viagem será a primeira de Ahmadinejad ao Brasil, país com o qual o Irã estreitou relações políticas e econômicas nos últimos meses.
No campo político, o Brasil comemorou na semana passada a retomada das conversas do Irã com a comunidade internacional sobre seu programa nuclear. A questão chegou a ser discutida entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu colega americano, Barack Obama, em uma reunião paralela à cúpula do Grupo dos Vinte (G20, os países mais ricos e as principais nações emergentes), realizada em Pittsburg (EUA), no fim de setembro.
Na ocasião, Lula, que cogita a hipótese de viajar ao Irã no ano que vem, se posicionou contra a imposição de novas sanções à República Islâmica. O presidente brasileiro também disse, durante a reunião do G20, que pretende estreitar ainda mais os laços com o Irã. Segundo especialistas, o comércio entre Irã e Brasil movimenta cerca de US$ 2 bilhões ao ano.

sábado, 3 de outubro de 2009

Gilad Shalit aparece "saudável" em vídeo

Autoridades israelenses disseram na sexta-feira que receberam um vídeo de 2 minutos em que o soldado Gilad Shalit, capturado pelo grupo islâmico Hamas há três anos, aparece "saudável e coerente", falando para a câmera. As imagens foram transmitidas pela televisão de Israel.
Ele segurava um jornal datado de 14 de setembro
, num clássico gesto de "prova de vida", segundo um funcionário que viu o vídeo.
As imagens de Shalit, 23 anos, foram entregues em troca da libertação de 20 palestinas presas em Israel, que foram recebidas com festa nos territórios palestinos ocupados. Uma delas levou consigo um bebê de 20 meses que nasceu na prisão.
A troca com o Hamas, mediada por diplomatas alemães e egípcios, pode ser um passo rumo a um intercâmbio mais amplo de prisioneiros que inclua a libertação de Shalit, o que é uma prioridade para Israel desde que ele foi capturado, em 2006.
Israel dissera na sexta-feira que a libertação das presas era um gesto crucial para a construção de confiança mútua e eventual libertação do seu soldado.
Autoridades israelenses disseram que a autenticidade do vídeo foi confirmada antes que 19 palestinas fossem soltas - a vigésima deve ser libertada no domingo. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e os pais de Shalit assistiriam à gravação antes que as autoridades decidam se ele será divulgado ao público.
O vídeo foi entregue na fronteira de Israel com a Cisjordânia enquanto um comboio da Cruz Vermelha levava 18 presas para a Cisjordânia. O Hamas negocia a libertação de centenas de seus seguidores em troca de Shalit, o que inclui militantes responsáveis por ataques letais - os quais Israel já disse no passado que não serão soltos.
Shalit, que também é cidadão francês, servia em uma unidade de tanques. Ele foi visto pela última vez quando militantes islâmicos entraram em Israel por um túnel e mataram dois outros soldados. Dois militantes também foram mortos, mas o Hamas conseguiu capturar Shalit.
Israel disse que nenhuma das mulheres envolvidas na troca teve participação direta em assassinatos, nem cumpria penas superiores a dois anos.

sábado, 5 de setembro de 2009

Taurus começa a vender fuzil fabricado com tecnologioa israelense

Foi acertada a parceria das indústrias de armamento Taurus com a Israel Weapon Industries para a fabricação e desenvolvimento do Fuzil Tavor. A venda do fuzil já está liberada para as polícias estaduais. As vendas do concorrido produto já começaram ser feitas em na Exposição Interseg em Brasília. Com calibre 5,56mm, o Tavor é um fuzil de assalto de última geração, com corpo de polímero e sistema que o caracteriza como um fuzil mais curto e de fácil operação.

O fuzil IMI Tavor tem vários sensores e controle de tiro, câmera, laser e apontador. Usa fibra ótica para ligar a rede. O fuzil pode ser equipado com um lança-granadas.

A submetralhadora, que será produzida no Rio Grande do Sul, é mais adequada para uso da Marinha e da Aeronáutica e também poderá ser exportada. A Taurus já fabrica um produto similar em parceria com a Famae (modelo .40, que usa projéteis de dez milímetros de diâmetro), destinado às polícias civis e militares e que responde por cerca de 5% das vendas totais de armas da empresa

Obama perde popularidade em Israel


Enquete levantada pelo influente jornal Jerusalém Post na última quinta-feira, indica que 96% da população israelense acredita que Barack Obama não apóia Israel como havia se comprometido no decurso de sua campanha eleitoral. Está mais para os interesses dos países árabes, tanto em função dos petro-dólares como também pela influências de sua origem muçulmana.

Turismo israelense continua mostrando sinais favoráveis

O Escritório Central de Estatísticas de Israel, informou esta semana, que no mês de julho, ingressaram país 252.000 turistas, o que representa 17% a mais que em julho de 2008. Como fator importante para melhorar o número de turistas, o informe oficial apontou a realização da Macabíada, que atraiu esportistas, dirigentes e acompanhantes. Entre janeiro e julho ingressaram em Israel 1,4 milhões de pessoas. O ministro do Turismo apresentou um projeto que prevê a construção de novos hotéis para cobrir a demanda dos próximos anos.

domingo, 14 de junho de 2009

Vitória de Ahmadinejad provoca onda de violência no Irã

Milhares de manifestantes entraram em confronto com a polícia em Teerã e outras cidades iranianas neste sábado depois que o presidente Mahmoud Ahmadinejad foi declarado oficialmente vencedor das eleições de sexta-feira, conquistando mais um mandato de quatro anos. Segundo testemunhas, esta é a pior onda de violência na capital iraniana em mais de uma década. Manifestantes jogaram pedras contra a polícia e incendiaram carros e motocicletas.
A campanha do candidato reformista Mir Hussein Moussavi pediu neste sábado ao Conselho de Guardiães do Irã que revise os "erros" ocorridos nas eleições presidenciais realizadas ontem e anule seu resultado. Em entrevista coletiva, o chefe do comitê de supervisão dos votos do candidato reformista disse que "os erros" cometidos não são um "símbolo da democracia iraniana", e por isso pediu ao Conselho que repita o pleito. Entre os "erros", o chefe do comitê citou a ausência de cédulas nos colégios eleitorais, apesar de terem sido confeccionadas ao menos cinco milhões a mais que o necessário.

80 anos de nascimento de Anne Frank

Há 80 anos, em 12 de junho, em Frankfurt - Alemanha, nasce uma menina que se tornaria conhecida no mundo inteiro ao escrever sua própria história em um diário. De família judia, Anne Frank teve sua vida afetada drasticamente pela perseguição nazista que culminou com sua morte aos 15 anos. O "Diário de Anne Frank" é hoje um dos livros mais lido no mundo, tendo sido traduzido em mais de 60 idiomas.
Mas o que há nessa história que a fez tão famosa?
Você poderá descobrir ao acessar o www.annefrankguide.net. Trata-se de um site interativo que apresenta a história dessa garota no contexto histórico em que viveu. Ela comove pela capacidade de dar visibilidade a muitas outras histórias não escritas e de tocar a sensibilidade das pessoas que a ouvem. Os valores humanos enfatizados por Anne em seus escritos, são, há 60 anos, difundidos pelos trabalhos desenvolvidos pela Anne Frank House, um instituto com sede em Amsterdam na casa onde a família Frank esteve escondida por dois anos, antes de ser levada para os Campos de Concentração.Além de disponibilizar ferramentas e informações para os que queiram pesquisar sobre esses dois temas - Anne Frank e da II Guerra Mundial - o WebGuide oferece a possibilidade de interação com estudantes do mundo inteiro. Concebido e desenvolvido em 2003 pela Anne Frank House, depois do grande sucesso na Holanda e em outros países da Europa, esse guia de pesquisa ganhou em 2008 uma versão brasileira, somando-se a outras 17. Os jovens, principal alvo dessa iniciativa, poderão descobrir quem era Anne Frank, o que aconteceu com ela, com sua família e também o que aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial. O conteúdo abrange o cenário internacional com fatos particulares de cada país que tem uma versão do webguide. Ao acessar, os estudantes podem compreender melhor os efeitos deste momento histórico na vida de pessoas comuns e anônimas, vítimas da perseguição nazista.
Uma montagem fotográfica computadorizada, idealiza como estaria Anne Frank em seu 80º aniversário
A visão de Anne Frank sobre a guerra e o ideal nazista de limpeza étnica, motivam a discussão sobre os direitos humanos, o respeito à diferença e tolerância em nome da paz.
A Plataforma Brasil Holanda, representante oficial da Anne Frank House no Brasil desde 2007, vem divulgando essa história através da exposição itinerante "Anne Frank uma história para hoje". Essa exposição tem caráter informativo e pedagógico e nela a história do Holocausto é contada através da perspectiva da família Frank e do relato de sobreviventes. A montagem contém diversos elementos que desafiam o visitante a pensar sobre as semelhanças e as diferenças entre aqueles eventos do passado e acontecimentos do nosso mundo atual, com o objetivo de estimular a reflexão sobre a importância de conceitos como tolerância, respeito mútuo, direitos humanos, democracia e outros temas relevantes para a realidade de cada cidade por onde passa. O objetivo que caminha junto com a exposição é contribuir efetivamente com a educação pela paz, a partir da ênfase na importância da atitude individual para que tragédias como essa nunca mais se repitam.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Hezbollah reconhece derrota

O grupo xiita Hezbollah reconheceu a derrota na eleição parlamentar libanesa, no fim de semana, e pediu que seus aliados cooperem com os partidos vencedores, apoiados por países árabes moderados e pelo Ocidente. De acordo com o boletim final da votação, o bloco pró-Ocidente obteve 68 das 128 cadeiras em disputa. A aliança liderada pelo Hezbollah conquistou 57. Candidatos independentes obtiveram três assentos. Principal aliado do Hezbollah, o Irã não se manifestou sobre o resultado. Segundo analistas, a eleição libanesa pode influenciar a disputa presidencial em Teerã, que acontecerá sexta-feira, e na qual Mahmoud Ahmadinejad tenta a reeleição.

domingo, 3 de maio de 2009

Garrafa com mensagem de prisioneiros de Auschwitz

Operários que faziam reformas perto do campo de concentração nazista de Auschwitz, no sul da Polônia, encontraram uma garrafa com uma mensagem escrita por prisioneiros em setembro de 1944, onde estão identidades e o local de nascimento de vários deles. Na nota, escrita por jovens prisioneiros com idades entre 18 e os 20 anos, se detalha a identidade de oito deles, sete poloneses e um francês, o número de identificação dado pelas autoridades nazistas e o local de nascimento. O museu confirma que a garrafa e sua mensagem serão expostas no centro de visitação como parte do legado de Auschwitz, o campo de concentração mais letal do Nazismo.

1º vôo direto Brasil-Israel parte de Guarulhos

Com passagens a partir de US$ 750, nova rota será “uma ponte para a Terra Santa”. Hoje, 3 de maio, será um dia histórico para milhões de cristãos e judeus do Brasil e da América Latina.

Às 19h15min, um Boeing 777-200 da empresa aérea israelense EL AL partirá do aeroporto de Guarulhos (SP) para o primeiro vôo direto entre Brasil e Israel. Serão 14 horas de vôo sem escalas.

3º caso de gripe A em Israel

Um terceiro caso de gripe suína foi registrado em Israel, em um homem de 34 anos que recentemente voltou do México. A gripe A, que tem o vírus H1N1 foi diagnosticada até agora em dois israelenses, de 26 e 49 anos, que também recentemente regressaram de uma viagem ao México. Os dois deixaram o hospital depois de plenamente recuperados.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Israel está disposto a negociar a paz com a Palestina

O premiê israelense, Binyamin Netanyahu, disse ao líder palestino, Mahmoud Abbas, que está disposto a iniciar negociações de paz, durante uma conversa telefônica realizada neste domingo.
Este foi o primeiro contato entre os dois desde que Netanyahu assumiu o cargo, no dia 31 de março.
Segundo o governo israelense, a conversa foi "amigável" e Netanyahu "relembrou conversas anteriores, episódios em que os dois colaboraram e como ele pretende continuar desta forma para alcançar a paz".
Durante sua campanha eleitoral, ele disse estar disposto a negociar com os palestinos, mas seria prematura a criação de um Estado. Em vez disso, ele disse que ofereceria aos palestinos o que chamou de "paz econômica".
Netanyahu lidera uma coligação majoritariamente de direita.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Novo governo de Israel deve retomar ação em Gaza

O novo primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, precisa agir para evitar que o movimento islâmico radical palestino Hamas se rearme e reforce seu controle sobre a faixa de Gaza. A opinião é do analista Ely Karmon, do Instituto Internacional de Contraterrorismo e ligado à comunidade de inteligência israelense.
Karmom afirmou, em entrevista à Samy Adghirni, que o governo de Netanyahu será mais linha-dura que o anterior à princípio. Ele ressaltou, contudo, que o ex-primeiro-ministro Ehud Olmert tomou "várias iniciativas, como a guerra do Líbano [2006] e a ofensiva em Gaza, que não teve desfecho"
.
"O novo governo deve fechar com urgência a fronteira com o Egito, pois o contrabando de armas continua, ajudando o Hamas a controlar a população. O grupo anda tão confiante que vem convidando TVs a filmarem a reconstrução dos túneis", afirmou.
Para Karmon, a fórmula da estratégia do novo governo envolve ainda a relação do Hamas com o rival secular Fatah e as negociações com o Egito, que ocorrem em vários planos.
"Mas se Gilad Shalit [militar refém em Gaza desde 2006] não for solto e se houver mais disparos de foguetes [contra Israel], o novo governo atacará com mais firmeza".

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Merkel entra na polêmica sobre Holocausto e pede posição "clara" do papa

A chanceler alemã, Angela Merkel, pediu nesta terça-feira ao papa Bento 16 para "deixar bem claro" que rejeita a negação do Holocausto, depois da reabilitação do bispo Richard Williamson, excomungado nos anos 80 por outro motivo. Em uma entrevista, o bispo questionou a dimensão do extermínio de judeus. O gesto de aproximação com o grupo conservador foi nublado pela divulgação de uma entrevista concedida por Williamson a uma TV sueca, na qual ele colocou em dúvida o Holocausto. "Acredito que não existiram câmaras de gás e [apenas] entre 200 mil e 300 mil judeus sofreram nos campos de concentração", disse Williamson.
Para Merkel, que é protestante, os esclarecimentos do Vaticano são insuficientes. A chanceler fez as declarações depois que a crítica ao papa alemão ganhou destaque pela primeira vez na imprensa do país, que no início do papado não escondeu o orgulho pela eleição do então cardeal Joseph Ratzinger ao comando da Igreja Católica. Cerca de 34% dos alemães declaram-se católicos, e 34%, protestantes.
O jornal "Bild", o mais vendido da Alemanha, publicou em sua primeira página nesta terça-feira: "Críticas ao papa pelo mundo". Em um país que convive com a memória do massacre dos judeus, a nacionalidade do papa é uma questão central na polêmica. "O papa cometeu um erro grave. O fato de ser um papa alemão torna a questão especialmente ruim", afirma o editorial do "Bild". Na Alemanha, é crime negar a existência do Holocausto.

Hamas invade depósito da ONU em Gaza e confisca comida e cobertores

Agentes do Hamas em Gaza entraram em um depósito da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos e confiscaram milhares de cobertores e centenas de porções de comida, disse Christopher Gunness, porta-voz da ONU. O episódio levanta a preocupação com a possibilidade de ruptura da colaboração de emergência entre o grupo radical que domina o território palestino e a organização que se dedica à assistência humanitária aos moradores. Os homens do Hamas levaram "3 mil e quinhentos cobertores e 406 porções de comida de um armazém de distribuição em um acampamento de Gaza", conforme comunicado da organização. Os suprimentos haviam sido doados por vários países. Trata-se da ajuda que estava destinada para 500 famílias da área onde se encontra o campo de refugiados de Shati, que, segundo afirma o comunicado, foi atacado por policiais islâmicos para levar os materiais "à força". A agência humanitária, responsável por receber, armazenar e distribuir a ajuda internacional, exigiu que o Hamas a devolva imediatamente para poder entregá-la às famílias que precisam. Pacotes de ajuda com itens similares aos que foram levados foram distribuídos pela ONU a cerca de 70 mil famílias nas últimas semanas. Alguns doadores internacionais já haviam expressado a preocupação de que os fundos a ser reunidos para a reconstrução de Gaza caiam nas mãos do Hamas. Uma conferência de doadores está programada para o fim deste mês, no Cairo.

sábado, 31 de janeiro de 2009

Rabinato de Israel rompe com Vaticano

O rabinato de Israel cortou todos os seus laços com o Vaticano em protesto à decisão do papa Bento 16 de revogar a excomunhão do bispo britânico Richard Williamson, que negou o extermínio sistemático de seis milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial. O papa reafirmou a sua "completa e inquestionável solidariedade com os judeus", na tentativa de aliviar as tensões. Falando em sua missa, o papa disse que a tentativa de exterminar os judeus, no Holocausto, deve continuar a ser um alerta para todos os povos.

Williamson e outros três bispos foram excomungados há 20 anos, depois que o ultraconservador arcebispo Marcel Lefebvre os consagrou sem aprovação do papa. Para tentar recuperar a parcela ultraconservadora católica, o papa Bento 16 revogou a excomunhão dos bispos no último sábado (24), provocando uma onda de reações negativas entre a comunidade judaica.

Hamas é acusado de torturar e matar crítico

Um palestino acusou militantes do Hamas de torturar e matar seu irmão por ter criticado o grupo publicamente na Faixa de Gaza. O professor Osama Atallah era adepto ao movimento Fatah, do presidente palestino, Mahmoud Abbas. Membros da segurança interna do Hamas o levaram de casa. Dois dias depois, ele foi deixado em um hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu mais tarde.

Hamas desvia ajuda humanitária em Gaza

A Coordenação das Atividades das Nações Unidas recebeu diversos relatórios demonstrando que os terroristas do Hamas estão desviando a ajuda humanitária que entra em Gaza. Foi constatado o desvio de 227 toneladas de mantimentos destinados à população palestina.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Hamas dá sinais de esgotamento

A informação foi divulgada pelo jornal "Hareetz". Pelo fato do chefe militar do Hamás ter sido morto durante combate com tropas em solo mostra que o Hamas está seriamente abalado. Não é comum um chefe de operações arriscar-se no campo batalha. Companhias inteiras do Hamas teriam sido mortas e muitos membros teriam desertado, segundo o militar israelense ouvido pelo jornal. "Eles estão com medo de lutar, por isso, Amir Mansi tomou a iniciativa de ir para o front", disse.

Hamas admite usar ESCUDOS HUMANOS

O deputado do Hamas, Fathi Hammad, para a TV Al-Aqsa em 29 de Fevereiro de 2008 reconheceu que o Hamas está usando escudos humanos: "Os inimigos de Allah não sabem que o povo palestino tem desenvolvido um método de infligir morte e procurar a morte. Para o povo palestino, a morte tornou-se uma indústria em que as mulheres sobressaem. Os idosos são excelentes como o Mujahideen (mártires) e as crianças também. É por isso que formam escudos humanos de mulheres, de crianças de idosos e os Mujahideen (mártires), para enfrentar a máquina de guerra sionista. É como se dissessem para o inimigo sionista "Desejamos a morte assim como vocês desejam a vida."

opinião


O que o mundo ainda não se deu conta, é de que o conflito no Oriente Médio não é apenas uma guerra contra os palestinos. É uma guerra de Israel contra o TERRORISMO, contra o Islã radical. Parece que o mundo já esqueceu dos ataques terroristas às Torres Gêmeas, ao metrô de Londres, na Espanha e, por último, o ataque em Mumbai na Índia. Ataques estes, em que as vítimas eram 100% civis.
O Islã radical já começou sua guerra contra o ocidente e o mundo não quer abrir seus olhos. Israel não tem nada contra os palestinos e, muito menos, contra os árabes. Para quem não sabe, no parlamento israelense, 10 cadeiras são ocupadas por deputados árabes. Além disso, o ministro de ciência e tecnologia de Israel é árabe também. Imaginem se isto seria possível em um país como Irã, Turquia ou Líbia, por exemplo. Isto só é possível em Israel, que é o único país democrático no Oriente Médio.
Na última quinta-feira, o norte de Israel foi atacado através do Líbano, e a imprensa mundial não deu a menor importância. Imaginem se fosse o contrário: se Gaza fosse atacada pela Holanda ou pelos Estados Unidos? O que diria a imprensa? O que diria a ONU? A propósito, qual foi a retaliação da ONU para este ataque a Israel vindo do Líbano? Nenhum...
Quando estas pessoas souberem o que é, há muito tempo, ter 80 foguetes por dia disparados pelo Hamas contra alvos 100% civis, ou seja, contra mulheres, crianças e idosos, poderão entender um pouco da situação em que Israel se encontra há 8 anos.
Israel está tentando minimizar as baixas de civis. São jogados panfletos em Gaza, avisando quais locais serão bombardeados e alertando os civis a deixarem os locais. A inteligência israelense tem feito ligações com gravações diariamente para Gaza através de linhas analógicas e de celulares, além das mensagens SMS. Nas gravações em árabe, os civis são advertidos de que "não devem cooperar ou dar refúgio a elementos terroristas", e ouvem: "você não é nosso alvo, não atacamos você, mas aos terroristas que ameaçam a segurança de Israel".
Todos nós esperamos que o final deste conflito esteja próximo, e que o Hamas cesse seus foguetes contra as crianças israelenses, e que em breve, teremos, a almejada paz com segurança.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Israel é atacado pelo Líbano e responde com mísseis

Três foguetes foram lançados nesta quinta-feira do sul do Líbano em direção a Israel no primeiro ataque vindo do país desde o início da ofensiva israelense contra o Hamas na faixa de Gaza. O atentado foi respondido com cinco mísseis. A principal suspeita sobre a autoria do ataque recaiu sobre o grupo xiita libanês Hizbollah, que costuma informar sobre esse tipo de lançamento de foguetes contra o Líbano. Contudo, fontes de segurança de Israel afirmaram que os mísseis foram lançados por grupo palestinos que agem do Líbano.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Tropas israelenses tomam controle da cidade de Gaza

As tropas e os tanques israelenses cercaram a principal cidade da Faixa de Gaza no domingo em uma ofensiva contra o Hamas que matou mais de 500 palestinos, muitos deles civis. Os tanques israelenses dispararam contra posições de militantes suspeitos e aviões de guerra, enquanto os militantes do Hamas responderam com morteiros e foguetes. "Nós não temos a intenção de ocupar Gaza nem destruir o Hamas, mas de destruir o terrorismo. E o Hamas precisa de uma lição real e séria. Agora eles estão tendo isso", disse o presidente israelense, Shimon Peres, em uma entrevista ao programa da rede ABC This Week. "O governo fez tudo antes de decidir lançar a operação. Essa é uma operação inevitável", disse o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert.

Hamas busca "saída honrosa" para situação

O ministro israelense de Assuntos Sociais, Yitzhak Herzog, afirmou domingo, baseando-se em relatórios dos serviços de inteligência de Israel, que o movimento islamita palestino Hamas buscava "uma saída honrosa" depois do lançamento da ofensiva contra Gaza. "Os chefes do Hamas estão submetidos a fortes pressões", acrescentou, referindo-se à ofensiva militar de Israel lançada no dia 27 de dezembro contra a Faixa de Gaza, e que custou a vida a mais de 500 palestinos. O porta-voz do exército israelense, Avi Benayahu, afirmou por sua vez na noite deste domingo em entrevista à televisão pública que o Hamas "chegou à conclusão de que cometeu um enorme erro estratégico ao se negar a prorrogar um acordo de trégua" de seis meses estabelecido por intermédio do Egito, e que expirou no dia 19 de dezembro.

Sarkozy diz que Hamas é culpado por sofrimento em Gaza

O presidente francês Nicolas Sarkozy afirmou que o movimento islamita Hamas "tem grande responsabilidade no sofrimento dos palestinos de Gaza", em entrevista concedida a três jornais libaneses, e que será publicada nesta segunda-feira.
Sarkozy efetuará nesta segunda e na terça-feira uma turnê pelo Oriente Médio, durante a qual visitará Egito, Cisjordânia, Israel, Síria e Líbano.
"Quero frisar que condenamos com firmeza a continuidade dos disparos de foguetes, que são uma provocação inadmissível", acrescenta Sarkozy na entrevista.

sábado, 3 de janeiro de 2009

mapa da guerra


Tanques israelenses abrem fogo contra Gaza

Tanques israelenses abriram fogo neste sábado contra a Faixa de Gaza no primeiro ataque deste tipo desde o início, há oito dias, da ofensiva militar de Israel, informaram fontes do Hamas. Os alvos dos disparos foram diversas posições no norte de Gaza, uma área que os milicianos palestinos costumam utilizar para lançar foguetes contra território israelense. Segundo informações, os tanques dispararam de Israel, a uma distância de aproximadamente 500 m da fronteira com a Faixa de Gaza.

Mubarak quer fechar fronteira entre Gaza e Egito

O presidente do Egito, Hosni Mubarak, defendeu, pela segunda vez em três dias, sua decisão de manter fechada a passagem fronteiriça com a Faixa de Gaza, apesar das críticas geradas por esta decisão. Mubarak acusou o movimento palestino Hamas de tomar o controle da passagem de Rafah, a única que há entre Egito e Gaza, que continua fechada para o tráfego regular há um ano e meio. O Hamas tomou pelas armas o controle de Gaza em junho de 2007 após expulsar desse território as forças leais a Abbas. A partir de então ficou fechada a passagem fronteiriça de Rafah, que só se abre por razões humanitárias.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Livni diz que o objetivo não é derrotar Hamas

A chanceler israelense Tzipi Livni afirmou que a ofensiva militar em curso na Faixa de Gaza não tem como objetivo a curto prazo derrotar o regime do movimento terrorista islâmico Hamas, durante uma entrevista à rede de televisão americana ABC.
"Para os palestinos, a única forma de criar um Estado é mudar a situação também em Gaza (...). As mudaças em Gaza e as mudanças de regime são necessárias para criar a visão dos dois Estados, ou transformá-la em realidade", disse Livni.
"Não é o objetivo da atual operação, mas, no fim das contas, uma Faixa de Gaza controlada pelo Hamas é um problema para Israel, um problema para os palestinos e um problema para toda a região", destacou.
Segundo a ministra, Israel rejeitou uma nova trégua por considerar que, "conhecendo o Hamas, (...) eles vão aproveitar todo tipo de cessar-fogo para fortalecer suas posições para um novo ataque".

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Governo italiano diz que ofensiva israelense é "direito de defesa"

O chanceler italiano, Franco Frattini, afirmou em conversa telefônica com a chanceler israelense, Tzipi Livni, que a Itália reconhece o "direito de defesa" exercido por Tel Aviv em sua ofensiva militar na faixa de Gaza. "O governo italiano reitera a mais firme e decidida rejeição ao lançamento de mísseis Qassam por parte do Hamas, que rompeu unilateralmente a trégua", declarou neste domingo (28) o chanceler italiano em diálogo com Livni.

Livni respondeu que Israel "persegue objetivos mirados e circunscritos" e busca "limitar o máximo possível qualquer sofrimento para a população de Gaza".

Outros líderes políticos ligados ao governo italiano manifestaram nesta segunda-feira seu apoio às iniciativas militares israelenses em curso contra a faixa de Gaza.

Maurizio Gasparri, líder da coalizão governista Povo da Liberdade (PDL) no Senado, também convidou a comunidade internacional a "não ser hipócrita defendendo os terroristas do Hamas, do Hezbollah, do Irã, que desejam o extermínio de Israel".
"Israel tem plena razão. A luta contra o terrorismo e sua derrota são a única premissa para uma paz verdadeira", acrescentou o político italiano.

Casa Branca exige cessar-fogo de Hamas

A Casa Branca disse na segunda-feira que o Hamas precisa parar de lançar mísseis contra Israel e concordar com um cessar-fogo duradouro, depois que ataques aéreos contra Gaza mataram mais de 300 palestinos em três dias.
Os Estados Unidos não exigiram o fim dos ataques contra Gaza, que é controlada pelo Hamas, e pôs o ônus da responsabilidade pelo fim da violência na facção palestina, que é considerada uma organização terrorista por Washington.
"Os Estados Unidos entendem que Israel precisa tomar iniciativas para se defender", disse o porta-voz da Casa Branca Gordon Johndroe, respondendo sobre as ações de Israel serem ou não justificadas.
Os Estados Unidos disseram que os ataques a mísseis do Hamas provocaram Israel, depois que o Hamas declarou o fim da trégua de seis meses com Israel em 19 de dezembro.
"O Hamas mais uma vez mostrou sua verdadeira face como uma organização terrorista que se recusa sequer a reconhecer o direito de Israel existir", disse Johndroe. "A fim de pôr fim à violência, o Hamas precisa parar de lançar mísseis contra Israel e concordar em respeitar um cessar-fogo sustentável e duradouro."

O Hamas, um movimento islâmico, vem confrontando os ataques israelenses, os mais violentos desde a guerra de 1967. Suas forças enviaram um salvo de mísseis contra a cidade Ashkelon, matando uma pessoa.

Merkel responsabiliza Hamas por retaliação de Israel

A chanceler alemã, Angela Merkel, responsabilizou o movimento terrorista palestino Hamas "sozinho" pela escalada de violência na Faixa de Gaza, e pediu aos palestinos que cessem o lançamento de foguetes Al Qassam sobre território israelense, o que já faziam desde a semana passada.
Para o Governo alemão "não há dúvida" da "legitimidade de Israel em defender seu próprio território", apontou Steg, quem conclamou ao Hamas a "cessar o lançamento de foguetes Al Qassam" se quiser acabar com os bombardeios israelenses sobre a Faixa de Gaza.
O vice-porta-voz do Governo disse que o governo alemão está convencido que "Israel faz tudo o possível para evitar vítimas civis" nos bombardeios israelenses iniciados há três dias e que já custaram a vida de mais de 300 pessoas.