domingo, 27 de julho de 2008

Cresce tensão entre Fatah e Hamas

O Hamas e o Fatah desencadearam prisões em mútua represália neste domingo, depois que ataques a bomba em Gaza insuflaram as tensões entre as facções palestinas rivais.
Na Cisjordânia, forças de segurança leais ao presidente palestino Mahmoud Abbas detiveram vinte ativistas do Hamas na cidade de Jenin. Eles ainda prenderam outros quinze em batidas semelhantes em Tulkarm.
O Hamas atribuiu os ataques ao Fatah, que negou envolvimento. O choque entre os grupos rivais, um dos mais graves desde que o Hamas assumiu o controle de Gaza um ano atrás, quando centenas morreram, atiçou temores de escalada na violência entre as facções.
Abbas renovou os pedidos por diálogo com seus rivais islâmicos e demonstrou apoio a um comitê independente de figuras palestinas e ativistas dos direitos humanos para investigar a explosão.

Obama visita Israel

O candidato democrata à presidência dos EUA, Barack Obama, prometeu, se eleito, um sólido apoio a Israel, cuja existência qualificou como "milagre". A visita a Israel tem um alvo claro: o eleitorado judeu dos EUA. Mais tarde, usando uma quipá, ele esteve no Muro das Lamentações e depositou flores brancas no Yad Vashem (o museu do holocausto).


O candidato democrata à presidência americana, Barack Obama, disse nesta sexta-feira que o Irã não deve esperar até que haja outro presidente nos Estados Unidos para pôr fim a seu programa de enriquecimento de urânio, pois "a pressão continuará aumentando".

Obama assinalou que, tanto ele, quanto Sarkozy, concordaram que a questão nuclear iraniana é "extremamente grave" e que "o mundo deve enviar uma forte mensagem" ao país para "pôr fim a seu programa nuclear ilícito".
Paralelamente, se mostrou favorável à apresentação de "uma escolha clara ao Irã: ou o país modifica seu comportamento e se integra plenamente à comunidade internacional com todos os benefícios que isso implica, ou segue com seu programa nuclear ilícito e enfrenta sanções novas e mais fortes".

Segundo Obama, um Irã com poder nuclear seria uma ameaça tanto para a França quanto para os EUA; poria em risco Israel e o resto da região; encorajaria os terroristas e começaria uma perigosa corrida armamentista no Oriente Médio.

sábado, 26 de julho de 2008

Sentimento anti-muçulmano invade a Europa

Os europeus cada vez mais se opõem à construção de novas mesquitas em suas cidades à medida que o medo do terrorismo e a imigração constante alimentam o sentimento anti-muçulmano em todo o continente. A disputa mais recente acontece na Suíça, que planeja realizar um referendo nacional para banir os minaretes (torres) das mesquitas. No início desse mês, o ministro de interior da Itália prometeu fechar uma controversa mesquita em Milão. Analistas dizem que os conflitos em relação às mesquitas são a manifestação de um medo crescente de que os muçulmanos não estejam assimilando e aceitando os valores ocidentais, e de que representam uma ameaça à segurança.