Membros da organização israelense Nativ têm a intenção de promover na Alemanha a "repatriação" dos imigrantes judeus de origem russa que se instalaram neste país desde a queda da Cortina de Ferro.
Dois emissários da Nativ viajarão em breve à Alemanha, confirmou ao jornal alemão "Der Tagesspiegel" a embaixada israelense.
A organização foi criada nos anos 50 como um serviço independente para estimular o contato dos judeus da extinta União Soviética com Israel e sua migração à "terra prometida".
O jornal revela na edição de hoje que o gabinete ministerial de Israel encarregou à Nativ a missão de fazer frente "à perigosa assimilação de antigos judeus soviéticos na Alemanha" e ao progressivo afastamento destes do judaísmo.
A Alemanha possui cerca de 220 mil judeus procedentes do território da antiga União Soviética, dos quais 90 mil se integraram nas diferentes comunidades judaicas existentes no país, enquanto o restante praticamente não tem vida religiosa.
"Ao ler o acordo ministerial, fica a impressão de que os judeus alemães devem ser retirados. É um sinal fatal", disse Kramer, que teme que as atividades da Nativ ameacem a já frágil convivência das comunidades judaicas na Alemanha.
Por isso, o Conselho Central dos Judeus na Alemanha dirigiu uma carta ao primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, na qual denunciam que os planos da Nativ "são um sinal de desconfiança", que os "ofendem pessoalmente".
"Israel pensa que pode assumir a direção mundial do judaísmo.
Isso conta com a oposição das comunidades européias", afirmou ao jornal um membro da comunidade judaica na capital alemã que preferiu manter o anonimato.
Os planos da Nativ foram tratados recentemente em Israel pelo ministro de Assuntos Exteriores alemão, Frank-Walter Steinmeier, que declarou à imprensa local que "viver na Alemanha ou em Israel é uma decisão pessoal que deve ser tomada individualmente".
Dois emissários da Nativ viajarão em breve à Alemanha, confirmou ao jornal alemão "Der Tagesspiegel" a embaixada israelense.
A organização foi criada nos anos 50 como um serviço independente para estimular o contato dos judeus da extinta União Soviética com Israel e sua migração à "terra prometida".
O jornal revela na edição de hoje que o gabinete ministerial de Israel encarregou à Nativ a missão de fazer frente "à perigosa assimilação de antigos judeus soviéticos na Alemanha" e ao progressivo afastamento destes do judaísmo.
A Alemanha possui cerca de 220 mil judeus procedentes do território da antiga União Soviética, dos quais 90 mil se integraram nas diferentes comunidades judaicas existentes no país, enquanto o restante praticamente não tem vida religiosa.
"Ao ler o acordo ministerial, fica a impressão de que os judeus alemães devem ser retirados. É um sinal fatal", disse Kramer, que teme que as atividades da Nativ ameacem a já frágil convivência das comunidades judaicas na Alemanha.
Por isso, o Conselho Central dos Judeus na Alemanha dirigiu uma carta ao primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, na qual denunciam que os planos da Nativ "são um sinal de desconfiança", que os "ofendem pessoalmente".
"Israel pensa que pode assumir a direção mundial do judaísmo.
Isso conta com a oposição das comunidades européias", afirmou ao jornal um membro da comunidade judaica na capital alemã que preferiu manter o anonimato.
Os planos da Nativ foram tratados recentemente em Israel pelo ministro de Assuntos Exteriores alemão, Frank-Walter Steinmeier, que declarou à imprensa local que "viver na Alemanha ou em Israel é uma decisão pessoal que deve ser tomada individualmente".