
Fadlallah disse que, nestes crimes, os homens matam suas filhas, irmãs, mulheres ou parentes "sob o pretexto de que cometeram um ato contrário ao pudor e à honra". O xeque alertou sobre a expansão deste tipo de ato, "especialmente na Palestina, na Jordânia e no Líbano".
Em sua fatwa, MOhammed Hussein diz que, na realidade, o motivo destes crimes é "a mentalidade machista e trivial que contínua reinando no povo muçulmano", e acrescenta que estes são atos "condenáveis" e "proibidos pela sharia (lei islâmica)".
Trata-se de um "verdadeiro crime" que "não deve se beneficiar de circunstâncias atenuantes", acrescentou o religioso, indicando também que, na maioria dos casos, são cometidos baseados apenas em suspeitas. O homem, segundo o líder xiita, não tem autoridade para aplicar a lei e castigar a mulher, pois este papel é do Poder Judiciário.
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